Cortisol sanguíneo e qualidade da carcaça de frangos abatidos insensibilizados por eletronarcose e método halal
DOI:
https://doi.org/10.31533/pubvet.v13n5a323.1-11Palavras-chave:
carcaça, cortisol, eletronarcose, frango, halal, insensibilização, qualidadeResumo
O Brasil é o maior exportador de frango do mundo, posição de destaque decorrente do atendimento das demandas de mercados consumidores que possuem exigências incisivas, com investimentos em sustentabilidade ambiental e bem-estar animal. Os países de religião islâmica têm considerável importância para as exportações brasileiras. Par tanto este trabalho teve por objetivo avaliar o cortisol sanguíneo e a qualidade da carcaça de frangos abatidos pelo método Halal – próprio ao atendimento desse mercado, sem insensibilização, conforme requerido pela religião islâmica e compará-los aos insensibilizados por eletronarcose, de acordo com normais humanitárias de abate. Foram realizadas dosagens séricas de cortisol sanguíneo para avaliar o estresse imediato, ou seja, no momento do abate, e o delineamento experimental foi inteiramente casualizado. Avaliou-se também a qualidade de carcaça dos animais abatidos por ambos os métodos, procurando identificar alterações que evidenciem o não atendimento das normas de bem-estar animal, depreciando, portanto, a qualidade da carcaça. Verificou-se que houve diferença estatística entre os diferentes métodos de abate, sendo que o método Halal, embora não tenha utilizado a prévia insensibilização por eletronarcose, evidenciou menor nível de estresse dos animais, constatado após a análise da mensuração de cortisol sanguíneo e, comparando a qualidade de carcaça por ambos os métodos, também se apresentou melhor qualidade que os insensibilizados por eletronarcose, pois não foram identificadas alterações sanguinolentas nem de salpicamento, alterações essas características do emprego da insensibilização elétrica. Conclui-se que do ponto de vista de estresse e qualidade de carcaça o abate pelo método Halal é superior do que o abate de animais por eletronarcose.
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Copyright (c) 2019 Paulo Vinícius da Costa Mendes, Heloisa Pinto de Godoy Siqueira, André Buzutti de Siqueira, Luiz Francisco Prata
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