Grupo sanguíneo DEA-1 de cães e sua relação com reações transfusionais
DOI:
https://doi.org/10.31533/pubvet.v15n06a839.1-8Palavras-chave:
Antígenos eritrocitários, reação cruzada, tipagem sanguínea, transfusão sanguíneaResumo
O presente trabalho teve como propósito de testar as reações do sangue de cães de tipagem sanguínea indefinida com sangue de cães identificados como “Dog Erythorocyte Antigen” (DEA) 1 negativos, provenientes da cidade de Jaraguá do Sul, SC, Brasil. Para tanto, foram selecionados 12 cães sem raça definida (SRD) para compor 2 grupos: Grupo 1 com duas amostras de cães (A e B) DEA-1 negativos; Grupo 2: 10 cães de tipagem sanguínea desconhecida. A tipagem sanguínea dos cães do grupo 1 foi identificada através do teste RapidVet® que foi realizado em 5 cães, dos quais 2 DEA-1 negativos foram selecionados. Em seguida o teste de Reação Cruzada Maior, técnica rápida em lâmina de microscopia, foi realizado em todas as amostras do grupo 2 com as amostras do grupo 1. As lâminas foram analisadas em busca de aglutinação para definição de compatibilidade entre as amostras. Dos 5 cães que passaram pelos testes de tipagem sanguínea, 4 eram DEA-1 negativos e 1 DEA-1 positivo. Dos dez testes de reação cruzada realizados com a amostra do cão A do grupo 1, 70% das amostras se mostraram compatíveis, ou seja, não apresentaram aglutinação micro ou macroscópica e 30% incompatíveis, apresentando aglutinação. Das reações cruzadas feitas com a amostra do cão B do grupo 1, 40% foram classificadas como compatíveis e 60% de amostras incompatíveis. A análise estatística com os resultados apresentados não demonstra diferença entre as frequências de resultados compatíveis e incompatíveis com as amostras dos cães A e B e, comparando os resultados das amostras, houve uma tendência (0,09) de diferença na frequência dos resultados. O cálculo do risco de um cão DEA-1 negativo receber sangue de um cão DEA-1 positivo em uma primeira transfusão resultou em 24,75% e de 6,15%, do mesmo cão receber sangue incompatível em uma segunda transfusão. A frequência encontrada de animais com sangue DEA-1 negativo foi maior que a frequência de DEA-1 positivo. A baixa incidência do grupo DEA-1 demonstra uma necessidade de um estudo mais profundo e minucioso para que seja possível determinar a real incidência desse grupo sanguíneo no município de Jaraguá do Sul, SC. Diante dos resultados obtidos, conclui-se que a frequência encontrada de animais com sangue DEA-1 negativo foi maior que a frequência de DEA-1 positivo no município de Jaraguá do Sul, SC e o risco de incompatibilidade sanguínea durante uma possível primeira e segunda transfusões entre os cães desse estudo foram de 24,75% e 6,15% respectivamente.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Flávia Zandoná Puchalski, Juliana Murasaki, Pricilla Pozzatti, Carlos Eduardo Nogueira Martins

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Você tem o direito de:
Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato
Adaptar — remixar, transformar, e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial.
O licenciante não pode revogar estes direitos desde que você respeite os termos da licença. De acordo com os termos seguintes:
Atribuição
— Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso. Sem restrições adicionais
— Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.