As interfaces da epilepsia idiopática em felino

Estudo de caso do diagnóstico ao tratamento

Autores

  • Andressa de Alcantara Serrano Universidade do Sul de Santa Catarina https://orcid.org/0000-0003-1894-6681
  • Eduardo Alexandre de Oliveira Universidade do Sul de Santa Catarina
  • Junior Rodrigues da Silva Universidade do Sul de Santa Catarina
  • Ranya Rusche Universidade do Sul de Santa Catarina https://orcid.org/0009-0009-1719-8985
  • Rebeca Pontes do Nascimento Universidade do Sul de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.31533/pubvet.v19n02e1727

Palavras-chave:

gatos, Fenobarbital

Resumo

A epilepsia consiste em uma patologia neurológica que afeta o sistema nervoso central (SNC), caracterizada por manifestações clínicas de crises convulsivas e episódios paroxísticos temporais recorrentes. Apresenta-se idiopática quando sua causa não pode ser determinada. No estudo objetiva-se descrever a associação entre os sinais clínicos da epilepsia idiopática em um felino e os resultados de exames complementares. O animal apresentou tratamento imediato pós-crise, sendo instituída terapia de suporte. Foi realizada a administração de fenobarbital (40 mg/mL, 1-4 mL/kg a cada 12 horas), que demonstrou eficácia no controle das crises, com ausência de novas crises generalizadas tônico-clônicas. Os resultados sugerem a importância do atendimento de suporte e que a utilização de fenobarbital apresenta-se eficaz no controle das convulsões e na estabilização do quadro clínico do paciente.

Referências

Berg, A. T., Berkovic, S. F., Brodie, M. J., Buchhalter, J., Cross, J. H., Van Emde Boas, W., Engel, J., French, J., Glauser, T. A., Mathern, G. W., Moshé, S. L., Nordli, D., Plouin, P., & Scheffer, I. E. (2010). Revised terminology and concepts for organization of seizures and epilepsies: Report of the ILAE Commission on Classification and Terminology, 2005-2009. Epilepsia, 51(4), 676–685. https://doi.org/10.1111/j.1528-1167.2010.02522.x.

Carneiro, A. A., Hashizume, E. Y., & Elias, B. C. (2017). Epilepsia idiopática em cães. Revista Terra e Cultura, 33(1), 68–83.

Coates, J. R., & Wininger, F. A. (2010). Canine degenerative myelopathy. Veterinary Clinics: Small Animal Practice, 40(5), 929–950.

Coonheze, L., Ribeiro, R. M., & Ribeiro, D. S. F. (2021). Epilepsia idiopática em cães. Anais Colóquio Estadual de Pesquisa Multidisciplinar & Congresso Nacional de Pesquisa Multidisciplinar.

Devinsky, O. (2004). Terapia para distúrbios neurocomportamentais na epilepsia. Epilepsia, 45, 34–40.

Feitosa, F. L. F. (2014). Semiologia veterinária: A arte do diagnóstico. Roca Ltda.

Ferroni, L. O., Almeida Júnior, S. T., Moreira, G. S. S., Sousa, P. F., Bíscaro, I. S., & Belato, S. E. (2020). Epilepsia idiopática: Aspectos terapêuticos. Brazilian Journal of Development, 6(10), 76485–76501. https://doi.org/10.34117/bjdv6n10-173.

Garosi, L., & Lowrie, M. (2013). The neurological examination. In BSAVA Manual of Canine and Feline Neurology (pp. 1–24). BSAVA Library. https://doi.org/10.1093/ONS/OPZ066.

Hülsmeyer, V. I., Fischer, A., Mandigers, P. J. J., DeRisio, L., Berendt, M., Rusbridge, C., Bhatti, S. F. M., Pakozdy, A., Patterson, E. E., Platt, S., Packer, R. M. A., & Volk, H. A. (2015). International Veterinary Epilepsy Task Force’s current understanding of idiopathic epilepsy of genetic or suspected genetic origin in purebred dogs. BMC Veterinary Research, 11(1), 175. https://doi.org/10.1186/s12917-015-0463-0.

Kitz, S., Thalhammer, J. G., Glantschnigg, U., Wrzosek, M., Klang, A., Halasz, P., Shouse, M. N., & Pakozdy, A. (2017). Feline temporal lobe epilepsy: Review of the experimental literature. In Journal of Veterinary Internal Medicine, 31(3): 633–640. https://doi.org/10.1111/jvim.14699.

Laureano, S. A. A. M. (2009). Convulsões e Epilepsia em Cães. In Departamento de Vetrinária: Vol. Master of Sciences.

Lorenz, M. D., Coates, J. R., & Kent, M. (2011). Handbook of Veterinary Neuroanatomy. In Handbook of Veterinary Neurology.

Nascimento, F. T. B., Freitas, G. C., Oliveira, V. M., & Freitas, T. M. S. (2022). Epilepsia idiopática em cães: Novos tratamentos e impactos sobre os animais e tutores. PUBVET, 16(11), 1–11. https://doi.org/10.31533/pubvet.v16n11a1259.1-11.

Pakozdy, A., Halasz, P., & Klang, A. (2014). Epilepsy in cats: Theory and practice. Journal of Veterinary Internal Medicine, 28(2): 255–263. https://doi.org/10.1111/jvim.12297.

Platt, S. R., & Garosi, L. S. (2012). Small animal neurological emergencies. In Small Animal Neurological Emergencies. https://doi.org/10.1201/b15214.

Potschka, H., Fischer, A., Löscher, W., Patterson, N., Bhatti, S., Berendt, M., De Risio, L., Farquhar, R., Long, S., Mandigers, P., Matiasek, K., Muñana, K., Pakozdy, A., Penderis, J., Platt, S., Podell, M., Rusbridge, C., Stein, V., Tipold, A., & Volk, H. A. (2015). International veterinary epilepsy task force consensus proposal: Outcome of therapeutic interventions in canine and feline epilepsy. BMC Veterinary Research, 11(1), 177. https://doi.org/10.1186/s12917-015-0465-y.

Stanciu, G. D., Packer, R. M. A., Pakozdy, A., Solcan, G., & Volk, H. A. (2017). Clinical reasoning in feline epilepsy: Which combination of clinical information is useful? Veterinary Journal, 225, 9–12. https://doi.org/10.1016/j.tvjl.2017.04.001.

Downloads

Publicado

27-01-2025

Edição

Seção

Medicina veterinária

Como Citar

1.
de Alcantara Serrano A, Alexandre de Oliveira E, Rodrigues da Silva J, Rusche R, Pontes do Nascimento R. As interfaces da epilepsia idiopática em felino: Estudo de caso do diagnóstico ao tratamento. Pubvet [Internet]. 27º de janeiro de 2025 [citado 22º de fevereiro de 2025];19(02):e1727. Disponível em: http://ojs.pubvet.com.br/index.php/revista/article/view/3943