Irregularidade morfológica dos anéis traqueais em equinos associada ou não à malformação cervical
Estudo inicial
DOI:
https://doi.org/10.31533/pubvet.v18n05e1588Palavras-chave:
Radiografia cervical, malformação cervical equina, anomalias do anel traquealResumo
Com o objetivo de verificar a existência de irregularidades nos anéis traqueais de cavalos e correlacioná-la com a presença de malformação vertebral cervical equina, foram utilizados 45 cavalos, entre machos e fêmeas de raças diferentes, distribuídos em dois grupos, sendo o primeiro cavalos com lesões cervicais de origem congênita (GI 10 animais) e o segundo grupo composto por cavalos com lesões cervicais não congênitas (GII 35 animais), animais de diversas partes do Brasil, atendidos em consultório particular no período de 2019-2023 (quatro anos). Observou-se que tanto os cavalos sem lesões congênitas quanto os com lesões congênitas apresentavam anéis traqueais de diferentes formatos que não comprometiam o fluxo de ar nos animais estudados, e também que em todos os animais com lesões congênitas nas vértebras cervicais apresentavam anéis traqueais em a porção dorsal da traqueia circunda uma “crista”. Este foi um estudo inicial e acreditamos que mais investigações devem ser realizadas.
Referências
Bedenice, D., & Johnson, A. L. (2022). Neurologic conditions in the sport horse. Animal Frontiers, 12(3). https://doi.org/10.1093/af/vfac036.
Budras, K.-D., Sack, W. O., & Rock, S. (2003). Anatomy of the horse: an illustrated text. Mosby.
Colville, T. (2011). Anatomia e fisiologia clínica para medicina veterinária. Elsevier Brasil.
Haussler, K. K. (2018). Equine Manual Therapies in Sport Horse Practice. In Veterinary Clinics of North America - Equine Practice (Vol. 34, Issue 2). https://doi.org/10.1016/j.cveq.2018.04.005
Hodgson, J. L., & Hodgson, D. R. (2003). Tracheal aspirates: indications, technique and interpretation. In N. E. Robinson (Ed.), Current Therapy in Equine Medicine (pp. 401–406).
Mannaa, M., Shamaa, A. A., Shawky, A., Hassan, I. M., Refaey, A. M., & Abu-Seida, A. M. (2023). A novel surgical technique for treatment of cervical vertebral stenotic myelopathy (wobbler syndrome) in a filly. Journal of Equine Veterinary Science, 126. https://doi.org/10.1016/j.jevs.2023.104493.
May-Davis, S., & Walker, C. (2015). Variations and implications of the gross morphology in the Longus colli muscle in Thoroughbred and Thoroughbred derivative horses presenting with a congenital malformation of the sixth and seventh cervical vertebrae. Journal of Equine Veterinary Science, 35(7). https://doi.org/10.1016/j.jevs.2015.03.002.
Pezzanite, L., & Easley, J. (2019). Update on Surgical Treatment of Wobblers. In Veterinary Clinics of North America - Equine Practice (Vol. 35, Issue 2). https://doi.org/10.1016/j.cveq.2019.04.002.
Siger, L., Hawkins, J. F., Andrews, F. M., & Henry, R. W. (1998). Tracheal stenosis and collapse in horses. In Compendium on Continuing Education for the Practicing Veterinarian (Vol. 20, Issue 5).
Simmons, T., Petersen, M., Parker, J., Dietze, A., & Rebhun, W. (1988). Tracheal collapse due to chondrodysplasia in a miniature horse foal. Equine Practice, 10, 39–41.
Vasconcellos, L. A. S. (2019). Problemas respiratórios nos equinos e seus métodos de diagnóstico por imagens. Editora MedVet.
Vasconcellos, L. A. S. (2022). Neurologia e neurocirurgia equina: Princípios gerais. Editora Lusófona.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Luiz Alberto da Silva Vasconcellos

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Você tem o direito de:
Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato
Adaptar — remixar, transformar, e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial.
O licenciante não pode revogar estes direitos desde que você respeite os termos da licença. De acordo com os termos seguintes:
Atribuição
— Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso. Sem restrições adicionais
— Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.