Retratos de comunidades de carroceiros do sul do Brasil

Autores

  • Angélica Bertagnolli Rodrigues Centro de Pesquisa em Saúde Animal – Instituto de Pesquisas Veterinárias Desidério Finamor – Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária, Secretaria de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural
  • Elisa de Menezes Teixeira1 Secretaria Municipal de Saúde de Guaíba
  • Giovana Dantas de Araujo Centro de Pesquisa em Saúde Animal – Instituto de Pesquisas Veterinárias Desidério Finamor – Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária, Secretaria de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural
  • Jéssica da Silveira Centro Universitário Ritter dos Reis
  • Carolina Jung Kremer Universidade do Vale do Rio dos Sinos
  • Rogério Oliveira Rodrigues Centro de Pesquisa em Saúde Animal – Instituto de Pesquisas Veterinárias Desidério Finamor – Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária, Secretaria de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

DOI:

https://doi.org/10.31533/pubvet.v16n08a1183.1-7

Palavras-chave:

Ocupação, tração, urbanos, veículos

Resumo

A evolução tecnológica colocou veículos automotores para o transporte de cargas à disposição dos seres humanos, contudo os veículos de tração animal ainda circulam em zonas urbanas. A utilização de carroças tracionadas por equinos no transporte de cargas urbanas tem garantido a sobrevivência de inúmeras famílias, e pouco se conhece a respeito da realidade dessa população. Nesse sentido, o objetivo desse estudo foi retratar o perfil e características ocupacionais de carroceiros de comunidades de um município da região metropolitana de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. As informações foram obtidas por entrevistas realizadas durante visitas às residências dos carroceiros. No total, foram entrevistados 38 condutores, dos quais 84,86% eram do sexo masculino com idade média de 38 anos e cerca de 60% não completou o ensino fundamental. O transporte de cargas foi a principal fonte de renda para 57,8% dos entrevistados, em 63,15% a renda obtida foi inferior a um salário mínimo mensal e 28,4% relatou trabalhar de 5 a 7 dias semanais. Verificou-se que a realidade dos condutores de carroça de Guaíba é semelhante à verificada em outras comunidades de carroceiros de centros urbanos brasileiros e é marcada por baixa remuneração, excesso de jornadas de trabalho e pouca informação sobre a sanidade dos equinos e zoonoses.

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Publicado

01-08-2022

Edição

Seção

Bem-estar e comportamento animal

Como Citar

Retratos de comunidades de carroceiros do sul do Brasil. (2022). Pubvet, 16(08). https://doi.org/10.31533/pubvet.v16n08a1183.1-7