Coinfecção de anaplasmose e erliquiose: Relato de caso

Autores

  • Eduardo Nascimento Sousa UFPI - Universidade Federal do Piauí

DOI:

https://doi.org/10.31533/pubvet.v15n05a818.1-6

Palavras-chave:

carrapato, cíclica, monocítica, pancitopenia, trombocitopenia

Resumo

A coinfecção de erliquiose e anaplasmose é muito comum na rotina clínica dos pequenos animais, são transmitidas principalmente pelo carrapato Rhipicephalus sanguineus, e provocam graves sinais clínicos, podendo evoluir a óbito. Foi realizado atendimento de um cão da Raça Labrador, macho, com 1,6 anos de idade, pesando 30 kg, residente no município de Codó, no Estado do Maranhão, foi relatado na anamnese que estava apático, não estava se alimentando há alguns dias, com perda de peso e com manchas avermelhadas. No exame clínico o animal apresentou hipertermia de 42,5º C, mucosas ocular e oral hipocoradas, inapetência, letargia, 8% de desidratação, tempo de preenchimento capilar (TPC) maior que 5 segundos, sensibilidade na região abdominal. Entretanto os batimentos cardíacos, movimentos respiratórios e linfonodos não apresentavam alterações. Para diagnóstico realizou-se teste rápido para Anaplasma e Ehrlichia no qual deram positivos, hemograma, bioquímico sérica hepática (AST e fosfatase alcalina) e renal (uréia) e urinálise. O resultado dos exames laboratoriais foi sugestivo ao diagnóstico de coinfecção por Anaplasma ssp. e Ehrlichia ssp. confirmando assim os resultados do teste rápido. Após o diagnostico iniciou-se o tratamento de suporte com fluidoterapia, complexo B, dexametasona, e como específico doxicilina e iminocard. O tratamento foi eficiente, o animal apresentou-se clinicamente saudável após 25 dia de tratamento.

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Publicado

30-04-2021

Edição

Seção

Medicina veterinária

Como Citar

Coinfecção de anaplasmose e erliquiose: Relato de caso. (2021). Pubvet, 15(05). https://doi.org/10.31533/pubvet.v15n05a818.1-6

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