Alterações congênitas em filhotes da raça Pug decorrente de acasalamento consanguíneo: Relato de caso
DOI:
https://doi.org/10.31533/pubvet.v15n08a892.1-5Palavras-chave:
Congênito, consanguinidade, malformações, neonatoResumo
Os cruzamentos entre indivíduos com alto grau de parentesco geram, com frequência, deformidades aos fetos. A endogamia propicia formação de genes recessivos que ocasionam defeitos acrossomais responsáveis por malformações que podem trazer riscos à vida do neonato. O objetivo foi relatar o acompanhamento e atendimento a um parto de uma cadela da raça pug cujo cruzamento deu-se com o avô, gerando consanguinidade e ocasionando dois neonatos que apresentaram malformações congênitas. O animal chegou à Clínica Veterinária Tolevet, localizada em Toledo – Paraná, em trabalho de parto, apresentando contrações uterinas e aumento de volume na região do útero no abdômen. Ao exame físico, parâmetros vitais apresentavam-se normais. No parto nasceram sete filhotes que receberam os cuidados de retirada da bolsa placentária, desobstrução das vias aéreas e ligadura umbilical. Dois filhotes apresentaram deformidade congênita, um apresentou lábio leporino concomitante com fenda palatina (palatosquise), o segundo, já em estado de óbito, apresentou acúmulo anormal de líquido em tecido fetal totalmente edemaciado, definido como hidropisia fetal. Este trabalho demonstra a importância de que se evitem acasalamentos consanguíneos de ancestrais comuns, a fim de minimizar a incidência de defeitos congênitos em neonatos incompatíveis com a vida ou que trazem risco à saúde e à qualidade de vida do animal.
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