Fisiologia e histopatologia do pâncreas na diabetes mellitus canina: Revisão
DOI:
https://doi.org/10.31533/pubvet.v15n10a946.1-11Palavras-chave:
Diabetes mellitus canina, DMC, endocrinopatias, pancreatite patológicaResumo
A Diabetes Mellitus Canina (DMC) é representada como um grupo de doenças metabólicas autoimunes de etiologia multifatorial. Na DMC ocorre uma deficiência relativa ou absoluta de insulina que leva a uma insuficiência das células em obter e utilizar a glicose. Na maioria dos casos, os cães diagnosticados serão insulinodependentes por toda sua vida, e, quando não tratados a progressão da doença levará o animal à óbito. O objetivo desta pesquisa foi estudar a histopatologia e fisiologia do pâncreas para compreender a etiopatogenia da DMC, a partir da descrição das alterações patológicas pancreáticas decorrentes da mesma ou que favorecem sua ocorrência. A metodologia desta pesquisa foi a de revisão de literatura a partir de livros e produção científica em Medicina Veterinária, com base em pesquisa relacionada com as seguintes palavras chaves: Diabetes Mellitus Canina; Patologias Pancreáticas; Endocrinopatias em cães; em algumas bases de dados como: SciELO.org e Google Academy, nos últimos 12 anos. Atualmente não há um critério internacionalmente definido para a classificação da diabetes em pequenos animais. É comum a classificação da DMC segundo modelo humano; porém, alguns autores defendem o uso de DMC primária e secundária. As principais alterações histológicas do pâncreas em cães com DMC incluem a destruição parcial ou total das ilhotas de Langerhans, vacuolização e/ou degeneração hidrópica, presença de infiltração leucocitária, embora divergente entre autores. Os anticorpos quando imunomediada são descritos também depósitos amiloides, predispondo à glucotoxicidade. Algumas alterações pancreáticas são advindas da DMC como consequência; porém, o contrário também ocorre. Os mecanismos fisiológicos autoimunes em conjunto com fatores genéticos e ambientais, drogas antagonistas da insulina e doenças adjacentes têm um papel importante para o desenvolvimento e a progressão da DMC, tendo como resultado final a perda irreversível de função das células β-pancreáticas.
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