Tríade canina na Leishmaniose Visceral: Reservatório-vítima-sentinela

Autores

  • Adam Leal-Lima UECE

DOI:

https://doi.org/10.31533/pubvet.v15n11a952.1-14

Palavras-chave:

Ética, monitoramento epidemiológico, saúde única, vigilância sanitária, zoonoses

Resumo

O objetivo desta revisão é esclarecer o triplo papel, reservatório-vítima-sentinela, que o cão exerce na leishmaniose visceral e discutir o foco na eliminação do “melhor amigo do homem” para proteção do ecossistema, levando-se em conta os três pilares epidemiológicos, parasito-vetor-hospedeiro, e os aspectos éticos. Logo, inicialmente serão abordados aspectos epidemiológicos relacionados a Leishmaniose Visceral (LV) e a Leishmania Visceral Canina (LVC). Posteriormente, uma reflexão sobre o papel do cão neste contexto, tido como principal reservatório da Leishmania infantum no ambiente urbano, será realizada visando a compreensão de medidas como a eutanásia, de animais positivos; a manutenção do cão parasitado na família (vítima) e o uso destes animais como sentinelas para a detecção da LV e LVC. Finalmente, conclui-se que a LVC é um problema que aflige a família multiespécie brasileira, afetando seres humanos e cães. Os métodos de controle e vigilância paras a LV implementadas no Brasil ainda são ineficientes e desatualizados, desconsiderando o cão como membro da família e tratando-o unicamente como hospedeiro reservatório. Portanto é fundamental uma revisão no Programa de Controle e Vigilância que inclua a Saúde Única na forma de lidar com as leishmanioses: hospedeiros, vetores e parasitos, dentro de um mesmo ambiente para dirigir recursos em medidas eficientes, com o cão sendo utilizado como sentinela da LV.

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Publicado

18-10-2021

Edição

Seção

Medicina veterinária

Como Citar

Tríade canina na Leishmaniose Visceral: Reservatório-vítima-sentinela. (2021). Pubvet, 15(11). https://doi.org/10.31533/pubvet.v15n11a952.1-14