Perfil populacional de animais para adoção em organização não governamental (ONG) de Joinville, Santa Catarina
DOI:
https://doi.org/10.31533/pubvet.v16n02a1049.1-6Palavras-chave:
Abandono, guarda responsável, maus-tratos, saúde públicaResumo
Dados apontam um elevado número de animais errantes no Brasil. Os abrigos trabalham na tentativa de conter o aumento de animais abandonados, fornecendo um local adequado para permanência temporária e promovendo ações de conscientização da população local. O propósito deste estudo foi avaliar o perfil populacional de animais na instituição na tentativa de compreender as características de abandono e influência do abrigo na comunidade. Para elaboração deste trabalho foram utilizados dados pertencentes a uma organização não governamental da cidade de Joinville, Santa Catarina. Foram solicitadas informações referentes a características dos animais abrigados, como espécie, sexo, idade, status vacinal e reprodutivo. Os dados foram planilhados e submetidos à análise estatística. Os resultados mostraram um predomínio da população de cães em relação aos gatos. Também pode ser observado um reduzido número de animais com idade inferior a 12 meses em ambas as espécies. Quanto ao sexo, houve diferença apenas em caninos, onde o número de machos foi superior ao de fêmeas. De acordo com o protocolo da instituição, todos os animais foram submetidos a vacinação assim que admitidos e encaminhados a castração no momento que estiverem aptos para o procedimento cirúrgico. Campanhas de adoção e o incentivo à guarda responsável são mecanismos utilizados pela ONG para conscientizar a população e encontrar um lar para os animais abrigados aumentando a sua capacidade de acolhimento. A diferença na proporção de animais entre as espécies, sexo e idade tem relação direta com as características buscadas pelos adotantes. Os dados evidenciam a importância dos abrigos na diminuição dos animais errantes e promoção do bem-estar animal, sendo irrefutável a necessidade do incentivo e manutenção dessas instituições. Também é fundamental a elaboração de políticas públicas que assegurem o acesso a serviço veterinário em todas as localidades para a população impossibilitada de custear o tratamento de seus animais de estimação.
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