Histiocitoma fibroso maligno em plano nasal de um cão: Relato de caso
DOI:
https://doi.org/10.31533/pubvet.v15n03a768.1-6Palavras-chave:
Dermatofibroma, dermatopatologia, imuno-histoquímicaResumo
Um cão, fêmea, poodle, 8 anos, apresentou queixa principal de lesão ulcerada em plano nasal e epixtase, com evolução de aproximadamente seis meses. O animal foi submetido a anestesia para retirada do nódulo de 0,5 cm de diâmetro. O material foi encaminhado para exame histopatológico de rotina com coloração de Hematoxilina-Eosina (HE) e respectivamente imuno-histoquímica. No exame histopatológico notou-se uma massa nodular, com bordos mal definidos, constituída por células arredondadas de citoplasma escasso e cromatina nuclear condensadas que iam desde a derme profunda e dissecavam parte da epiderme. Essas células apresentavam um padrão de pleomorfismo alto e alta relação núcleo:citoplasma. Entremeando o estroma observou-se grande quantidade de estruturas vasculares que vão desde a superfície basal até a derme superficial. O exame imuno-histoquímico revelou forte marcação para o complexo principal de histocompatibilidade MHCII, que cora fortemente linfócitos e histiócitos, que correspondem a estrutura tumoral e proliferativa das células neoplásicas do tumor. Os tumores histiocíticos, bem como histiocitomas são relativamente comuns em cães jovens e mais raramente os histiocitomas fibrosos malignos são diagnosticados em cães, ocorrendo mais comumente em humanos. Nesse relato são descritas as características patológicas e imuno-histoquímicas que permitiram o diagnóstico, possibilitando a diferenciação entre histiocitomas não fibróticos e outras neoplasias caninas comuns.
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Copyright (c) 2021 Nayadjala Távita Alves Santos, Carla Fernanda da Conceição Medeiros, Lilian Rayanne de Castro Eloy, Karoline Lacerda Soares, Telma de Sousa Lima, Ricardo Barbosa Lucena
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