Anomalias congênitas em filhotes de Pinscher após administração indevida de levonorgestrel e dexametasona durante a gestação

Autores

  • Isadora Beatriz de Oliveira Souza Centro universitário Unifacisa https://orcid.org/0009-0009-1272-0367
  • Gabriela Adrisa Andrade Nascimento Silva Centro universitário Unifacisa
  • Ana Vitória dos Santos Silva Centro universitário Unifacisa
  • Natally Pâmella Matias de Lima Centro universitário Unifacisa
  • Bruno Luiz Eleuterio Gurjão Centro universitário Unifacisa
  • Mateus Silva do Rêgo Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
  • João Ricardo Cruz Brito Junior Universidade Federal de Campina Grande

DOI:

https://doi.org/10.31533/pubvet.v19n06e1786

Palavras-chave:

anomalias congênitas, automedicação, dexametasona, levonorgestrel

Resumo

Uma cadela da raça Pinscher, com um ano e três meses, foi medicada com levonorgestrel (pílula do dia seguinte de uso humano) por sua tutora. Posteriormente, a tutora automedicou a cadela com um protocolo para erliquiose, acreditando tratar-se da doença do carrapato, utilizando dexametasona. A cadela manteve a gestação, mas um dos filhotes nasceu com anomalia congênita (cérebro exposto) e outro faleceu nas primeiras 24 horas. A cadela não conseguiu produzir leite, sendo necessária intervenção veterinária. O objetivo deste relato é destacar os riscos da automedicação em animais e a necessidade de orientação veterinária adequada.

Referências

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Publicado

11-06-2025

Edição

Seção

Reprodução animal

Como Citar

1.
Souza IB de O, Silva GAAN, Silva AV dos S, Lima NPM de, Gurjão BLE, Rêgo MS do, et al. Anomalias congênitas em filhotes de Pinscher após administração indevida de levonorgestrel e dexametasona durante a gestação. Pubvet [Internet]. 11º de junho de 2025 [citado 16º de junho de 2025];19(06):e1786. Disponível em: https://ojs.pubvet.com.br/index.php/revista/article/view/4144