Anomalias congênitas em filhotes de Pinscher após administração indevida de levonorgestrel e dexametasona durante a gestação
DOI:
https://doi.org/10.31533/pubvet.v19n06e1786Palavras-chave:
anomalias congênitas, automedicação, dexametasona, levonorgestrelResumo
Uma cadela da raça Pinscher, com um ano e três meses, foi medicada com levonorgestrel (pílula do dia seguinte de uso humano) por sua tutora. Posteriormente, a tutora automedicou a cadela com um protocolo para erliquiose, acreditando tratar-se da doença do carrapato, utilizando dexametasona. A cadela manteve a gestação, mas um dos filhotes nasceu com anomalia congênita (cérebro exposto) e outro faleceu nas primeiras 24 horas. A cadela não conseguiu produzir leite, sendo necessária intervenção veterinária. O objetivo deste relato é destacar os riscos da automedicação em animais e a necessidade de orientação veterinária adequada.
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