Determinação da concentração plasmática de cTSH no diagnóstico de hipotireoidismo primário em cães: relato de quatro casos

Autores

  • Thalita Durval UniFAA

DOI:

https://doi.org/10.31533/pubvet.v14n8a646.1-5

Palavras-chave:

Endocrinopatia,hipotireidismo canino,tiroxina

Resumo

O hipotireoidismo primário em cães apresenta sinais clínicos inespecíficos e sistêmicos, o que impossibilita o diagnóstico somente através de exame clínico, hemograma e bioquímica sérica de rotina. Dessa forma, deve-se realizar testes de função da tireoide aliados aos sinais clínicos, para o diagnóstico definitivo desta endocrinopatia. Quatro cães, um macho e três fêmeas, com idade entre 4 e 10 anos, que apresentavam sinais clínicos sugestivos de hipotireoidismo foram avaliados quanto às concentrações plasmáticas de T4 livre (fT4) e TSH canino (cTSH). Em todos os cães diagnosticados com hipotireoidismo primário, observou-se aumento da concentração de cTSH e diminuição do T4 livre. À medida que foram tratados com levotiroxina sódica, observou-se melhora na reavaliação dos parâmetros de cTSH e fT4. Hemograma e bioquímica sérica foram realizados para auxiliar no descarte das comorbidades e eutireoideo doente. O diagnóstico definitivo e acompanhamento do tratamento do hipotireoidismo primário deve se basear nas determinações das concentrações plasmáticas de fT4 e cTSH. Recomenda-se descartar o quadro de eutireoideo doente para o sucesso da terapia de reposição hormonal.

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Publicado

20-09-2020

Edição

Seção

Medicina veterinária

Como Citar

Determinação da concentração plasmática de cTSH no diagnóstico de hipotireoidismo primário em cães: relato de quatro casos. (2020). Pubvet, 14(09). https://doi.org/10.31533/pubvet.v14n8a646.1-5