Aspectos epidemiológicos, clínicos e patológicos da babesiose bovina
DOI:
https://doi.org/10.31533/pubvet.v14n9a650.1-7Palavras-chave:
Babesia bovis, Babesia bigemina, Tristeza parasitária bovinaResumo
A babesiose bovina é uma enfermidade com curso febril e hemolítico, que juntamente com a anaplasmose formam o chamado complexo da tristeza parasitária bovina (TPB). No Brasil, a babesiose é transmitida aos bovinos pelo carrapato Ripicephalus (Boophilus) microplus, de ocorrência em praticamente todo o território nacional. Os impactos econômicos da babesiose compreendem a queda de rendimento dos animais, com redução da produção de leite, emagrecimento, aborto e mortalidade. A infecção pelos protozoários Babesia bovis e Babesia bigemina provoca hemólise intravascular de efeitos potencialmente fatais. Em infecções por B. bovis pode ser observado um quadro neurológico grave em decorrência da congestão dos capilares encefálicos, com hemácias parasitadas. A consequente hipóxia no sistema nervoso central culmina com manifestações de incoordenação motora, andar cambaleante, agressividade e movimentos de pedalagem. Casos de babesiose por B. bigemina tem por característica, além da febre e prostração, a hemoglobinúria. Conhecer aspectos da epidemiologia, sinais clínicos, conduta terapêutica e formas de controle e profilaxia referentes a babesiose bovina é fundamental aos médicos veterinários de campo. Diante da grande importância da babesiose bovina e seus efeitos deletérios à pecuária, a presente revisão aborda aspectos sobre epidemiologia, ciclo biológico dos protozoários, sinais clínicos, lesões post mortem e subsídios ao diagnóstico da enfermidade.
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