DIABETES MELLITUS CANINA E FELINA

Autores

  • Mariana de França Oliveira da Silva

DOI:

https://doi.org/10.22256/pubvet.v5n35.1227

Palavras-chave:

 Pâncreas, insulina, glicose,diabetes mellitus

Resumo

O pâncreas é um órgão de secreção mista, endócrina e exócrina. A porção endócrina é formada pelas ilhotas de Langerhans que, por sua vez, apresentam quatro tipos celulares distintos, as células alfa, beta, delta e PP. As células beta secretam insulina, que é o hormônio anabólico responsável pelo metabolismo dos carboidratos, gorduras e proteínas. Nos tecidos sensíveis a este hormônio, o principal efeito da insulina sobre o metabolismo dos carboidratos é aquele que permite o transporte de glicose através da membrana celular. A disfunção na porção endócrina do pâncreas, particularmente das células beta, é responsável por um distúrbio endócrino denominado diabetes mellitus. O diabetes mellitus é manifestado pela incapacidade relativa ou absoluta das células beta produzirem e secretarem insulina e/ou ação deficiente desta nos tecidos. Isso incapacita a utilização da glicose pelos tecidos, e resulta em hiperglicemia prolongada, podendo causar cetoacidose e outras alterações que podem ser fatais. O diabetes mellitus pode ser do tipo I, mais comum nos cães, ou do tipo II, mais comum nos gatos. Devido ao aumento no número de casos de diabetes mellitus em cães e gatos, este trabalho teve como objetivo realizar um levantamento bibliográfico sobre esta doença, além de descrever e comentar dois casos clínicos ocorridos em uma Clinica particular do Recife. Os dois casos clínicos sugerem que a diferença de ocorrência do diabetes tipo I e tipo II é um fator bastante relevante, no que diz respeito à patogênese do problema e sua relação específica com a espécie envolvida.

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Publicado

16-09-2015

Edição

Seção

Medicina veterinária