Dinâmica da leishmaniose visceral humana no município de Goiana - PE
DOI:
https://doi.org/10.22256/PUBVET.V11N12.1293-1297Palavras-chave:
Epidemiologia,leishmaniose visceral,zoonoseResumo
A leishmaniose visceral (LV) encontra-se amplamente distribuída no território pernambucano, embora dados sobre a dinâmica e características epidemiológicas da doença em algumas áreas sejam ainda fragmentados e incipientes; esse é o caso do município de Goiana, onde casos de leishmaniose visceral em cães e em humanos têm sido registrados. O presente estudo tem como objetivo analisar o comportamento da doença no município de Goiana - PE no período de 2007 a 2015 através da utilização de indicadores epidemiológicos. Para isso, foram utilizados dados estatísticos referentes à notificação dos casos humanos de LV do Sistema Nacional de Agravos de Notificações e do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde do Brasil com o intuito de calcular indicadores epidemiológicos destinados a avaliação situacional da LV no município. Houve um total de 18 notificações de casos humanos confirmados para LV, incluindo 13 autóctones. Os cálculos dos coeficientes de incidência e prevalência confirmam a persistência e a intensidade da doença na população durante o período analisado. Foram 10 confirmações por exame laboratorial e 3 por parâmetros clínico-epidemiológicos. Com relação a evolução da doença, 10 pacientes tiveram a cura e não houve óbito por leishmaniose. Foi observado que 84,6% dos casos autóctones foram do gênero masculino. Apresentou uma maior frequência nos adultos entre 20 a 59 anos com 53,8% do total de casos. No que diz respeito a zona de residência, 84,6% foram provenientes da zona rural. O município de Goiana apesar de não apresentar coeficientes epidemiológicos de caráter significante que denotem a ocorrência de uma epidemia, a presença de casos humanos autóctones ao longo do período estudado, deixam um alerta às autoridades governamentais e aos profissionais de saúde.
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Copyright (c) 2017 Jonatas Abinadabe Oliveira Silva, Gílcia Aparecida de Carvalho, Maria Aparecida da Gloria Faustino
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