Fish consumption in Brazil and the occurrence of counterfeits in the production chain

Review

Authors

DOI:

https://doi.org/10.31533/pubvet.v18n04e1571

Keywords:

Adulterations, fraud

Abstract

This work presents a review with the aim of clarifying fish consumption in Brazil and the frequent occurrence of adulterations in products aiming at irregular economic profit. Seafood is one of the most consumed sources of protein by humans, fish being the most consumed animal of the group. In 1960, per capita consumption was 9.9 kg, rising to 11.5 kg in 1970 and reaching 20.2 kg in 2020, showing gradual growth. However, fraud in the fish chain represents a major challenge for producers and traders. The diversity of species, the lack of standardization of popular names and derived products in national and international markets make the group prone to fraud in processing and marketing. This study reviewed the literature on fish consumption in the world and in Brazil, the frequent substitution of species in commercialization and the relevance of identification methods to prevent such practices and ensure consumer safety. The review concluded that several species of fish, both whole and processed, are counterfeit. However, global fish consumption has been gradually increasing while still being below the world average in Brazil. In conclusion, fraud in the fish chain is common and consumption in Brazil is still low, below that recommended by the WHO. It is necessary to increase awareness of fish and its benefits for human health.

References

ANVISA. (2013). Manual de microbiologia clínica para o controle de infecção relacionada à assistência à saúde (Identificação de bactérias de importância médica, Ed.; Vol. 9). Ministério da Saúde.

Barbosa, J. M. (2016). Fraudação na comercialização do pescado. Acta of Fisheries and Aquatic Resources, 3(2), 89–99.

Bentsen, H. B., Gjerde, B., Nguyen, N. H., Rye, M., Ponzoni, R. W., Vera, M. S. P., Bolivar, H. L., Velasco, R. R., Danting, J. C., & Dionisio, E. E. (2012). Genetic improvement of farmed tilapias: Genetic parameters for body weight at harvest in Nile tilapia (Oreochromis niloticus) during five generations of testing in multiple environments. Aquaculture, 338, 56–65.

Bonfa Neto, D. (2020). O estado mundial da pesca e aquicultura em 2020. Mares: Revista de Geografia e Etnociências, 2(2), 111–114.

Boscardin, N. R. (2008). produção aquícola Brasileira. In A. Ostrensky (Ed.), Secretaria Especial de Aquicultura e Pesaca (Vol. 1, pp. 27–72). Ministério da Pesca.

Bottero, M. T., & Dalmasso, A. (2011). Animal species identification in food products: Evolution of biomolecular methods. The Veterinary Journal, 190(1), 34–38.

BRASIL (2017). Ministério da Agricultura e Pecuária e Abastecimento. Decreto n 9013 de 29 de Março de 2017. DF:MAPA, 2017.

BRASIL, Ministério da Agricultura e Pecuária e Abastecimento. Art 879 Decreto n 30.691 de 29 de março de 1952. DF: MAPA, 2020

BRASIL. (2022). Ministério da Agricultura e Pecuária e Abastecimento. Manual identificação de espécies. DF: MAPA, 2022.

BRASIL. (2023). Ministério da Agricultura e Pecuária. Portaria MAPA, N° 570, de 23 de março de 2023.

BRASIL. (2023). Ministério da Agricultura e Pecuária. Portaria MAPA, N° 834, de 30 de junho de 2023

Calegari, B. B., Avila, E. F., Reis, R. E., & Alho, C. S. (2020). DNA barcode authentication reveals highly fraudulent Cod commerce in Porto Alegre, Brazil. Forensic Science International: Reports, 2, 100072. https://doi.org/10.1016/j.fsir.2020.100072

Carvalho, D. C., Neto, D. A. P., Brasil, B. S. A. F., & Oliveira, D. A. A. (2011). DNA barcoding unveils a high rate of mislabeling in a commercial freshwater catfish from Brazil. Mitochondrial DNA, 22(Sup 1), 97–105.

Carvalho, H. R. L., Souza, R. A. L., & Cintra, I. H. A. (2013). A aquicultura na microrregião do Guamá, Estado do Pará, Amazônia Oriental, Brasil. Ciências Agrárias, 56(1), 1–6.

Cavalcante, A. N., Almeida, Z. S., Paz, A. C., & Nahum, V. J. I. (2011). Análise multidimensional do sistema de produção pesqueira Caranguejo-Uçá, Ucides cordatus, no município de Araioses, Maranhão–Brasil. Arquivos de Ciências do Mar, 44(3), 87–98.

Costa, T. V., Silva, R. R. S., Souza, J. L., Batalha, O. S., & Hoshiba, M. A. (2018). Aspectos do consumo e comércio de pescado em Parintins. Boletim do Instituto de Pesca, 39(1), 63–75.

Cribb, A. Y., Seixas Filho, J. T., & Mello, S. C. R. P. (2018). Manual técnico de manipulação e conservação de pescado. In Embrapa (Vol. 1).

Estrella, F., Raposo, G., Pascolli, J., Gonzalez, J. G., Motta, F. S., & Moura, R. L. (2014). Comercialização de pescado nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. In Fundação SOS Mata Atlântica. Fundação SOS Mata Atlântica Rio de Janeiro.

FAO. The State of Food and Agriculture: Women in Agriculture. Rome: FAO, 2010.

FAO. The State of Food Fisheries and Aquaculture: Meeting the sustainable development goals. Rome: FAO, 2018.

FAO. The State of World Fisheries and Aquaculture: Sustainability in action. Rome: FAO, 2020, 224p.

FAO. The State of Food and Agriculture: Leveragging agricultural automation for transforming agrifood systems.FAO, 2022.

Ferreira, N. A., Araújo, R. V., & Campos, E. C. (2018). Boas práticas no pré-abate e abate de pescado. PUBVET, 12(7), 1–14. https://doi.org/10.31533/pubvet.v12n7a137.1-14.

Fritsch, D. A., Allen, T. A., Dodd, C. E., Jewell, D. E., Sixby, K. A., Leventhal, P. S., Brejda, J., & Hahn, K. A. (2010). A multicenter study of the effect of dietary supplementation with fish oil omega-3 fatty acids on carprofen dosage in dogs with osteoarthritis. Journal of the American Veterinary Medical Association, 236(5), 535–539. https://doi.org/10.2460/javma.236.5.535.

Germano, P. M. L., Germano, M. I. S., & Oliveira, C. A. F. (1998). Aspectos da qualidade do pescado de relevância em saúde pública. Higiene Alimentar, 12(53), 30–37.

Kubitza, F. (2009). Manejo na produção de peixes. Panorama da Aquicultura, 19(14), 14–23.

Lee, J. R., & Sarpedonti, V. (2008). Diagnóstico, tendência, potencial e políticas públicas para o desenvolvimento da aquicultura. Diagnóstico da Pesca e da Aquicultura no Estado do Pará, 1, 1–109.

Leonardo, R. (2015). Detecção da substituição de espécies de sardinhas comercializadas no estado do Rio de Janeiro por técnicas moleculares e avaliação nutricional. Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Lopes, I. G., Oliveira, R. G., & Ramos, F. M. (2016). Perfil do consumo de peixes pela população brasileira. Biota Amazônia (Biote Amazonie, Biota Amazonia, Amazonian Biota), 6(2), 62–65.

Machado, R. A., Barbosa, I. V., & Pedro, E. M. (2022). Cadeia produtiva de pescado no Brasil: Atualidades e perpectivas futuras. Editor Chefe, 42.

Mair, G. C., Abucay, J. S., Beardmore, J. A., & Skibinski, D. O. F. (1995). Growth performance trials of genetically male tilapia (GMT) derived from YY-males in Oreochromis niloticus L.: On station comparisons with mixed sex and sex reversed male populations. Aquaculture, 137(1–4), 313–323. https://doi.org/10.1016/0044-8486(95)01110-2.

Melo, J. M. C. (2018). Cultivo do camarão marinho Litopenaeus vannamei em sistema intensivo e semi-intensivo na Fazenda Aquarium Aquicultura do Brasil Ltda. Universidade Federal Rural de Pernambuco.

Mendonça, B. S., Casetta, J., & Lewandowski, V. (2017). Fatores que afetam o consumo de peixe no Brasil. Revista de Ciência Veterinária e Saúde Pública, 4, 101–104.

MPA. (2011). Ministério da Pesca e Aquicultura. Boletim estatístico da pesca e aquicultura (Vol. 1, Issue 1).

Nascimento, B. M. (2017). Uso do DNA barcoding na identificação do pescado comercial como forma de prevenção da adulteração. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Oliveira, D. M., & Frédou, F. L. (2011). Caracterização e dinâmica espaço-temporal da atividade pesqueira na Baía de Marajó–Estuário Amazônico. Arquivos de Ciência do Mar, 44(3), 40–53.

Ostrensky, A., Borghetti, J. R., & Soto, D. (2008). Aqüicultura no Brasil: o desafio é crescer. Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca: FAO.

PEIXESBR. (2022). Anuário brasileiro da piscicultura. Associação Brasileira de Piscicultura.

Pereira, T. J. F., Frazão, F. B., Silva, F. L. K., Everton, F. A., & Lima, M. F. V. (2011). Comercialização de pescado no portinho em São Luís, Estado do Maranhão, Brasil: uma abordagem socioeconômica dos trabalhadores. Revista Brasileira de Engenharia de Pesca, 5(3), 1–8.

Pereira, V. L. (2020). Verificação da autenticidade da identificação de espécies de pescados comercializados com diferentes formas de processos em supermercados e mercados de Maceió por meio da técnica de DNA barcoding. Universidade Federal de Alagoas.

Pimenta Neto, D. A. (2013). Detecção de adulteração de espécies em pescado e derivados por meio da técnica de DNA Barcoding. Universidade Federal de Minas Gerais.

Polícia Federal. (2014). Operação Poseidon combate fraudes em comercialização de pescados em SC, 2014. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2014-04/pf-faz-operacao-em-empresas-que-fraudavam-especies-de-peixe-para. Acesso em: 23 de junho 2023.

Rebouças, L. O. S., & Gomes, R. B. (2017). Fraudes no processamento do pescado. PUBVET, 11(2), 124–129. https://doi.org/10.22256/pubvet.v11n2.124-129.

Ribeiro, R. C., Barros, L. A., Pires, C. R. F., Kato, H. C. A., & Sousa, D. N. (2018). Avaliação do consumo de peixes no município de Palmas-TO. Boletim de Indústria Animal, 75.

Rozedo, C. W. (2016). Análise molecular para o controle da fraude de pangas e linguados. Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Santos, P. R., Vasconcelos, E. L. Q., Souza, A. F. L., Silva Júnior, J. L., & Inhamuns, A. J. (2018). Qualidade físico-química e microbiológica de pescado congelado consumido na merenda escolar do estado do Amazonas. PUBVET, 12(5), 1–6. https://doi.org/10.22256/pubvet.v12n5a93.1-6.

Sartori, A. G. O., & Amancio, R. D. (2012). Pescado: importância nutricional e consumo no Brasil. Segurança Alimentar e Nutricional, 19(2), 83–93. https://doi.org/10.20396/san.v19i2.863.

Sary, C., Carbonera, F., Vital, A. C. P., Guerrero, A., Lewandowski, V., Visentainer, J. V, Prado, I. N., & Rribeiro, R. P. (2021). Clove (Eugenia caryophyllus) essential oil in diets for Nile tilapia (Oreochromis niloticus) improves fillet quality. Food Science and Technology, 41, 1–7. https://doi.org/10.1590/fst.60320.

Sidonio, L., Cavalcanti, I., Capanema, L., Morch, R., Magalhães, G., Lima, J., Burns, V., Alves Júnior, A. J., & Mungioli, R. (2012). Panorama da aquicultura no Brasil: desafios e oportunidades. BNDES Setorial, 35, 421–463.

Silva, A. F. H. (2016). Benefícios do consumo regular de pescado para a saúde humana.

Souza, A. L. M.de. (2022). Adulterações na cadeia produtiva do pescado. Jardim do Serido, RN: Agron Food Academy, E-book. 319p. Uma realidade mundial. Qualidade e segurança do pescado: coletânea de artigos técnicos da série dia de pescado.

Sonoda, D. Y., & Shirota, R. (2012). Consumo de pescado no Brasil fica abaixo da média internacional. Visão Agrícola, 8(11), 145–147.

Tavares, M., & Gonçalves, A. A. (2011). Aspectos físico-químicos do pescado. In A. A. Gonçalves (Ed.), Tecnologia do Pescado (Vol. 1, pp. 10–20). Atheneu.

Teixeira, L. C., & Garcia, P. P. C. (2016). Qualidade do pescado: Captura, conservação e contaminação. Acta de Ciências e Saúde, 1(2), 1–15.

Teoh, C.-Y., Turchini, G. M., & Ng, W.-K. (2011). Genetically improved farmed Nile tilapia and red hybrid tilapia showed differences in fatty acid metabolism when fed diets with added fish oil or a vegetable oil blend. Aquaculture, 312(1), 126–136.

Tonial, I. B., Oliveira, D. F., Bravo, C. E. C., Souza, N. E., Matsushita, M., & Visentainer, J. V. (2010). Caracterização físico-química e perfil lipídico do salmão (Salmo salar L.). Brazilian Journal of Food & Nutrition/Alimentos e Nutrição, 21(1), 93–98.

Vital, A. C. P., Guerrero, A., Ornaghi, M. G., Kempinski, E. M. B. C., Sary, C., Monteschio, J. de O., Matumoto-Pintro, P. T., Ribeiro, R. P., & Prado, I. N. (2018). Quality and sensory acceptability of fish fillet (Oreochromis niloticus) with alginate-based coating containing essential oils. Journal of Food Science and Technology, 55(12), 4945–4955. https://doi.org/10.1007/s13197-018-3429-y.

Wagner, Y. G., Coelho, A. B., & Travassos, G. F. (2022). Análise do consumo domiciliar de pescados no Brasil utilizando dados da POF 2017-2018. Revista de Economia e Sociologia Rural, 61, 1–28.

Wong, E. H. K., & Hanner, R. H. (2008). DNA barcoding detects market substitution in North American seafood. Food Research International, 41(8), 828–837.

Ximenes, L. F. (2021). Produção de pescado no Brasil e no nordeste brasileiro (pp. 1–16). Banco do Nordeste do Brasil.

Published

2024-04-10

Issue

Section

Ciência e tecnologia de alimentos

How to Cite

Fish consumption in Brazil and the occurrence of counterfeits in the production chain: Review. (2024). Pubvet, 18(04), e1571. https://doi.org/10.31533/pubvet.v18n04e1571