Germinação de semente de mamão sob diferentes tamanhos de embalagem

Autores

  • Maria Antônia Lemes de Lacerda Centro Universitário Brasília de Goiás
  • Pedro Lucas da Silva Centro Universitário Brasília de Goiás
  • Juracy Mendes Moreira Centro Universitário Brasília de Goiás
  • Lucas Roberto de Carvalho Centro Universitário Brasília de Goiás
  • Roberto Barbuio Centro Universitário Brasília de Goiás https://orcid.org/0000-0001-6085-5439
  • Aurélio Ferreira Melo Grupo Educacional SOBRESP e Brasília educacional
  • Solemar Maria Neves SOBRESP https://orcid.org/0009-0005-3995-528X

DOI:

https://doi.org/10.31533/pubvet.v17n11e1473

Palavras-chave:

germinação, mudas, variedade

Resumo

O experimento foi instalado na casa de vegetação do Centro Universitário UniBRASÍLIA de Goiás, na cidade de São Luís de Montes Belos – Goiás, foi utilizado o delineamento inteiramente casualizados no esquema fatorial 3x2x6, em que foram testados três tipos de sacos plásticos (pequeno, médio e grande), duas variedades de mamão (Papaia e Formosa) em seis repetições, sendo que cada unidade básica foi composta por 4 plantas, num total de 144 plantas, as sementes foram cobertas com terra fina seca peneirada (1-2 cm) e em seguida foi realizada a rega manual, as mudas foram arranjadas em canteiros de modo a permitir ao pesquisador a realização de tratos fitossanitários e culturais, após 20 dias de germinadas as mudas estavam em média com 5 cm de altura, foi então realizado o descarte permanecendo apenas uma planta por saco e aos 30 pós emergência as plantas estavam com altura variando em média entre 15 e 20 cm, foi feita então seleção de mudas sadias para serem levadas a campo para o plantio definitivo. Como o valor da estatística F (11,554) para tratamentos supera o valor critico no nível de 1% de probabilidade (4,25), ele é significativo nesse nível (P < 0,01), indicando que os tratamentos possuem efeitos significativos sobre a produção de mudas de mamão. Com o desdobramento dos graus de liberdade de tratamento para o estudo dos efeitos dos fatores (Saco Plástico e Variedades) e ainda o efeito da Interação, observamos que o valor da estatística F (7.749) para a interação supera o valor critico no nível de 1% de probabilidade (6,01), logo ele é significativo nesse nível (P < 0,01), indicando assim existir uma relação de dependência entre saco plástico e variedade. Para o estudo dos efeitos de variedade dentro de cada tipo de saco, podemos concluir que quando se utiliza o saco pequeno não há diferença significativa a 5% de probabilidade (P > 0,05), para saco médio e saco grande existe uma diferença significativa a 1% de probabilidade (P < 0,01). Para o estudo dos efeitos de tipos de saco dentro variedades, podemos concluir que os tipos de sacos tem efeito significativo (P < 0,01) na produção de mudas de mamão.

Referências

Almeida, A. S., Aires, T. A., Silva, J. B., Oliveira, B. A. S., Nunes, C. Á., Saraiva, C., Neumann, A. M., & Tunes, L. V. M. (2020). Resposta da temperatura e substrato na emergência de sementes e desenvolvimento inicial de mamão. Brazilian Journal of Development, 6(6), 41131–41140. https://doi.org/10.34117/bldv6n6-596.

Almeida, W. A., Uchôa, T. L., Souza, L. G., Silva, N. M., & Araújo Neto, S. E. (2018). Aumento da qualidade de mudas de mamoeiro com substrato à base de resíduos. Revista Pesquisa Aplicada e Agrotecnologia, 11(3), 113–119. https://doi.org/10.5935/PAeT.V11.N3.11.

Alves, M. M., Venturoso, L. R., Venturoso, L. A. C., Cipriani, L. P., Braúna, H. N., & Frulan, L. B. (2020). Produção de mudas de mamoeiro em função de diferentes substratos e recipientes. Brazilian Journal of Animal and Environmental Research, 3(3), 2761–2774. https://doi.org/10.34188/bjaerv3n3-183.

Araújo, E. B. G., Almeida, L. L. S., Fernandes, F., Sá, F. V. S., Nobre, R. G., Paiva, E. P., Mesquita, E. F., & Portela, J. C. (2015). Fontes e doses de matéria orgânica na produção de mudas de mamoeiro. Agropecuária Técnica, 36(1), 264–272. https://doi.org/10.25066/agrotec.v36i1.24386.

Cavalcante, J. A., Pereira, N. A. E., Nobre, R. G., Lopes, K. P., & Marques, K. M. (2014). Qualidade fisiológica de sementes de mamão submetidas a diferentes métodos de remoção da sarcotesta. Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável, 9(2), 285–290. https://doi.org/10.18378/rvads.v9i2.2887.

Costa, F. C. L., Silveira, A. T. L., Nogueira, F. H. M., Uchôa, C. N., Sotero, A. R. H., & Deus, M. V. C. (2016). Desempenho inicial de mamoeiro em diversos substratos. Revista Internacional de Ciências, 6(2), 191–198. https://doi.org/10.12957/ric.2016.22344.

Costa Júnior, E. S., Matias, S. S. R., Sousa, S. J. C., Soares, G. B. S., Morais, D. B., & Nascimento, A. H. (2017). Produção de mudas de Carica papaya, tipo formosa, com resíduos de pau de buriti (Mauritia flexuosa Lf). Revista de Ciências Agrárias, 40(4), 746–755. https://doi.org/10.19084/RCA16152.

Coutinho, M. E. D., Lauvers, F. S., Carrara, J. A. M., Paixão, M. V. S., & Meireles, R. C. (2023). Giberelina na germinação de sementes de mamão cv. Golden. Revista Foco, 16(3), 1–8. https://doi.org/10.54751/revistafoco.v16n3-052.

Dantas, J. L. L., Lucena, R. S., & Vilas Boas, S. A. (2015). Agronomic evaluation of papaya lines and hybrids. Revista Brasileira de Fruticultura, 37(1), 138–148. https://doi.org/10.1590/0100-2945-022/14.

Dietrich, O. H. S., Santos, M. A. C., Ferreira, V. R., Berilli, S. S., Henrique, E. P., Rozaes, L. B., & Berilli, A. P. C. G. (2021). Mudas de mamão cv. Sunrise solo bs 2000 produzidas com lodo de curtume em mistura com substrato comercial. Revista Ifes Ciência, 7(1), 1–14. https://doi.org/10.36524/ric.v7i1.1158.

Diniz, G. L., Sales, G. N., Sousa, V. F. de O., Andrade, F. H. A., Silva, S. S., & Nobre, R. G. (2018). Produção de mudas de mamoeiro sob salinidade da água irrigação e adubação fosfatada. Revista de Ciências Agrárias, 41(1), 218–228. https://doi.org/10.19084/RCA17067.

Faria, G. A., Costa, T. F., Felizardo, L. M., Lopes, B. G., Oliveira, C. P. M., Lima, J. F., Fonseca, A. D., Rocha, P. S., Peixoto, A. P. B., & Oliveira, T. A. (2020). Regressão com platô na estimação do tamanho ótimo de parcelas em experimentos com mamoeiro em casa de vegetação. Research, Society and Development, 9(10), e9159109289. https://doi.org/10.33448/rsd-v9i10.9289.

Favarato, E. C., Correia, P. H., Martins, V. S., Paixão, M. V. S., & Fernandes, A. R. (2023). Giberelina na emergência de plântulas de mamoeiro cv. Formosa mel. Revista Foco, 16(2), 1–15. https://doi.org/10.54751/revistafoco.v16n2-230.

Ferreira, H. S. S., & Rodrigues, J. F. (2015). Diferentes combinações de substratos na produção de mudas de mamoeiro. Acta Iguazu, 4(3), 106–115. https://doi.org/0.48075/actaiguaz.v4i3.1331.

Lima, L. L. C., Silva, D. J., Silva, L. E. B., & Barros, R. P. (2018). Índice de germinação de sementes de duas variedades de mamão (Carica papaya L.) em substrato Bioplant®. Diversitas Journal, 3(1), 45–50. https://doi.org/10.17648/diversitas-journal-v3i1.588.

Nascimento, K. S., Cunha Júnior, J. A. N., Souza Filho, J. F., & Silva, M. A. (2019). Substratos a base de esterco de animais para produção de mudas de mamoeiro. Revista PesquisAgro, 2(1), 57–66. https://doi.org/10.33912/pagro.v2i1.218.

Nomura, M., Pereira Filho, J. M., Costa, E. M., Pereira, L. S., & Ventura, M. V. A. (2019). Avaliação de diferentes quantidades de hidrogel na produção de mudas de mamão papaya. Ipê Agronomic Journal, 3(1), 19–25. https://doi.org/10.37951/2595-6906.2019v3i1.4320.

Oliveira, S. J., Costa, Y. K. S., Ribeiro, N. M., Bidóia, V. S., Silva, B. C., Fernandes, T. F. S., & Carvalho, L. B. (2020). Produção de mudas de mamoeiro. Revista Agronomia Brasileira, 4(1), 1–8. https://doi.org/10.29372/rab202037.

Oliveira, V. S., Carvalho Neto, A. C., Souza, F. H., Bohry, L., Souza, J. C., Plotegher, R. T., Pinheiro, A. P. B., Berilli, S. S., Berilli, A. P. C. G., & Schmildt, E. R. (2019). Utilização de palha de café como substrato alternativo para produção de mudas de mamoeiro. Revista IfesCiência Vitória, 5(1), 180188. https://doi.org/10.36524/ric.v5i1.277.

Paixão, M. V. S., Grobério, R. B. C., Hoffay, A. C. N., Correa, A. C., & Cremonini, G. M. (2021). Ácido giberélico na germinação de sementes e desenvolvimento inicial de plântulas de mamoeiro. Agrotrópica, 33(2), 143–148. https://doi.org/10.21757/0103-3816.2021.

R-Core-Team. (2016). R: A language and environment for statistical computing. R. Foundation for Satatical Computing.

Rosa, D. K. de O. F., Barros, D. L., Aires, F. P. G., & Gomide, P. H. O. (2018). Aproveitamento do resíduo de tanque de piscicultura na produção de mudas de mamoeiro em Rorainópolis. Ambiente: Gestão e Desenvolvimento, 11(1), 120–136. https://doi.org/1024979/154.

Savacini, T. S., Oliveira, V. C., Borsoi Neto, A. C., Santos, V. E., & Paixão, M. V. S. (2023). Giberelina na emergência de plântulas de mamoeiro cv. Golden com sementes de diferentes idades. Revista Foco, 16(2), 1–12. https://doi.org/10.54751/revistafoco.v16n2-231.

Serrano, L. A. L., & Cattaneo, L. F. (2010). O cultivo do mamoeiro no Brasil. Revista Brasileira de Fruticultura, 32(3). https://doi.org/10.1590/s0100-29452010000300001.

Silva, G. G., Diniz, R. G., & Silva, M. E. (2007). Avaliação química do mamão papaia (Carica papaya L.) em diferentes estádios de maturação. Revista Capixaba de Ciência e Tecnologia, 3, 1–7.

Viana, E. S., Reis, R. C., Silva, S. C. S., Neves, T. T., & Jesus, J. L. (2015). Physical-chemical and sensorial evaluation of improved genotypes of papaya fruits. Pesquisa Agropecuária Tropical, 45(3), 297–303. https://doi.org/10.1590/1983-40632015v4535008.

Vivas, M., Silveira, S. F., Vivas, J. M. S., Santos, P. H. D., Carvalho, B. M., Daher, R. F., Amaral, A. T., & Pereira, M. G. (2017). Phenotypic characterization of papaya genotypes to determine powdery mildew resistance. Crop Breeding and Applied Biotechnology, 17, 198–205. https://doi.org/10.1590/1984-70332017v17n3a31.

Downloads

Publicado

09-11-2023

Edição

Seção

Agricultura

Como Citar

Germinação de semente de mamão sob diferentes tamanhos de embalagem. (2023). Pubvet, 17(11), e1473. https://doi.org/10.31533/pubvet.v17n11e1473

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

<< < 1 2