Sporotrichosis, a public health problem: Review

Authors

  • Estéfani Longo Tóffoli Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio
  • Franciane de Moraes Santos Ferreira Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio
  • Vivian Lindmayer Cisi Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio
  • Leslie Maria Domingues Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio

DOI:

https://doi.org/10.31533/pubvet.v16n12a1280.1-7

Keywords:

Epidemic, sporotrichosis, mycosis, zoonosis

Abstract

Sporotrichosis is a fungal disease that affects humans and animals, especially cats. Considered a neglected zoonosis, the infection has increased in Brazil. A disease once considered rare, today is endemic in several states, especially in Rio de Janeiro with 3,291 confirmed cases between 2015 and 2017. Despite of that, awareness of the disease among population is scarce, which aggravates its spread. This work aims to describe a literature review on human sporotrichosis in Brazil.

References

Araujo, A. K. L., & Leal, C. A. S. (2016). Esporotricose felina no município de Bezerros, Agreste Pernambucano: Relato de caso. PUBVET, 10, 795–872. https://doi.org/10.22256/pubvet.v10n11.816-820.

Assis, G. S., Romani, A. F., Souza, C. M., Ventura, G. F., Rodrigues, G. A., & Stella, A. E. (2022). Esporotricose felina e saúde pública. Veterinária e Zootecnia, 29, 1–10. https://doi.org/10.35172/rvz.2022.v29.594.

Barros, M. B. L., Paes, R. A., & Schubach, A. O. (2011). Sporothrix schenckii and Sporotrichosis. Clinical Microbiology Reviews, 24(4), 633–654. https://doi.org/10.1128/CMR.00007-11.

Bento, A. O., Costa, A. S., Lima, S. L., Alves, M. M., Melo, A. S. A., Rodrigues, A. M., da Silva-Rocha, W. P., Milan, E. P., & Chaves, G. M. (2021). The spread of cat-transmitted sporotrichosis due to Sporothrix brasiliensis in Brazil towards the Northeast region. PLoS Neglected Tropical Diseases, 15(8), e0009693. https://doi.org/10.1371/journal.pntd.0009693.

Bison, I., Parentoni, R. N., & Brasil, A. W. L. (2020). Metanálise de esporotricose felina: um destaque para sua ocorrência no Brasil. Ars Veterinaria, 36(4), 301–315. https://doi.org/10.15361/2175-0106.2020v36n4p301-315.

Boechat, J. S., Oliveira, M. M. E., Almeida-Paes, R., Gremião, I. D. F., Machado, A. C. de S., Oliveira, R. de V. C., Figueiredo, A. B. F., Rabello, V. B. S., Silva, K. B. L., & Zancopé-Oliveira, R. M. (2018). Feline sporotrichosis: associations between clinical-epidemiological profiles and phenotypic-genotypic characteristics of the etiological agents in the Rio de Janeiro epizootic area. Memórias Do Instituto Oswaldo Cruz, 113, 185–196. https://doi.org/10.1590/0074-02760170407.

BRASIL. Governo do Estado da Paraíba. SES realiza Simpósio para discutir situação da esporotricose na Paraíba. 2019. Disponível em: <https://paraiba.pb.gov.br/noticias/ses-realiza-simposio-para-discutir-situacao-da-esporotricose-na-paraiba>. Acesso em: 25 mai. 2022

BRASIL. Secretaria de estado da saúde de paraíba. Nota informativa Nº01/2019. 2019. Disponível em: <https://paraiba.pb.gov.br/noticias/secretaria-da-saude-orienta-municipios-sobre-a-micose-esporotricose/nota-tecnica-esporotricose.pdf>. Acesso em: 29 mar. 2022.

BRASIL. Ministério da saúde. Guia de Vigilância Em Saúde. 2022. Disponível em: <https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_vigilancia_saude_5ed_rev_atual.pdf>. Acesso em: 23 nov. 2022.

Cavalcanti, E. A. N. L. D., Ignácio, T. C., Kunrath, S. E., Meinerz, A. R. M., Farias, R. O., & Osório, L. G. (2018). Esporotricose: Revisão. PUBVET, 12(11), 1–5. https://doi.org/10.31533/pub.v12n11a215.1-5.

Coura, J. R. (2015). Dinâmica das doenças infecciosas e parasitárias. In Dinâmica das doenças infecciosas e parasitárias (pp. 1175–2045). Guanabara Koogan.

Cruz, L. C. H. (2013). Complexo Sporothrix schenckii. Revisão de parte da literatura e considerações sobre o diagnóstico e a epidemiologia. Veterinária e Zootecnia, 20, 8–28.

Duarte, T. L., & Carvalho, G. D. (2021). Esporotricose no contexto da sáude única. Congresso Brasileiro Interdisciplinar Em Ciência e Tecnologia. https://doi.org/10.29327/143026.2-116.

Etchecopaz, A., Toscanini, M. A., Gisbert, A., Mas, J., Scarpa, M., Iovannitti, C. A., Bendezú, K., Nusblat, A. D., Iachini, R., & Cuestas, M. L. (2021). Sporothrix Brasiliensis: A Review of an Emerging South American Fungal Pathogen, Its Related Disease, Presentation and Spread in Argentina. Journal of Fungi, 7(3), 170. https://doi.org/10.3390/jof7030170.

Falcão, E. M. M., Lima Filho, J. B., Campos, D. P., Valle, A. C. F., Bastos, F. I., Gutierrez-Galhardo, M. C., & Freitas, D. F. S. (2019). Hospitalizações e óbitos relacionados à esporotricose no Brasil (1992-2015). Cadernos de Saúde Pública, 35(4), 1–7.

Freitas, D. F. S., Valle, A. C. F., Silva, M. B. T., Campos, D. P., Lyra, M. R., Souza, R. V., Veloso, V. G., Zancope-Oliveira, R. M., Bastos, F. I., & Galhardo, M. C. G. (2014). Sporotrichosis: an emerging neglected opportunistic infection in HIV-infected patients in Rio de Janeiro, Brazil. PLoS Neglected Tropical Diseases, 8(8), e3110.

Gontijo, B. B., Pavão, F. F., Silva, F. S. A., Silva, F. D., Tavares, G. C., & Coelho, G. L. (2011). Esporotricose e Leishmaniose Tegumentar em cães e gatos: semelhanças e diferenças. PUBVET, 5, 1245–1250.

Greene, C. E. (2006). Fatores ambientais de doenças infecciosas. In E. D. Ibid (Ed.), Doenças infecciosas em cães e gatos. Elsivier.

Gremião, I. D. F. R., Silva, E. M., Montenegro, H., Carneiro, A. J. B., Xavier, M. O., Farias, M. R., Monti, F., Mansho, W., Pereira, R. H. M. A., & Pereira, S. A. (2021). Guideline for the management of feline sporotrichosis caused by Sporothrix brasiliensis and literature revision. Brazilian Journal of Microbiology, 52(1), 107–124. https://doi.org/10.1007/s42770-020-00365-3.

Hnilica, K. A., & Medleau, L. (2012). Dermatologia de pequenos animais: atlas colorido e guia terapêutico. Roca.

Instituto Municipal de Vigilância Sanitária, Vigilância de Zoonoses e de Inspeção Agropecuária. Número de Casos Novos Diagnosticados de Esporotricose por Ano, Áreas Programáticas, Regiões Administrativas e Bairros, Município do Rio de Janeiro 2017-2020. Disponível em: <http://www.rio.rj.gov.br/dlstatic/10112/10308893/4317403/ESPOROTRICOSEJANATEDEZ_2020_v2.pdf>.

Instituto Municipal de Vigilância Sanitária, Vigilância de Zoonoses e de Inspeção Agropecuária. Número de Casos Novos Diagnosticados de Esporotricose por Ano, Áreas Programáticas, Regiões Administrativas e Bairros, Município do Rio de Janeiro 2021. Disponível em: <http://www.rio.rj.gov.br/dlstatic/10112/10308893/4352620/JAN_ATE_DEZEMBRO.pdf>.

Instituto Municipal de Vigilância Sanitária, Vigilância de Zoonoses e de Inspeção Agropecuária. Número de Casos Novos Diagnosticados de Esporotricose por Ano, Áreas Programáticas, Regiões Administrativas e Bairros, Município do Rio de Janeiro 2022. Disponível em: <http://www.rio.rj.gov.br/dlstatic/10112/10308893/4374001/ESPORO_AGOSTO_2022.pdf>

Jericó, M. M., Kogika, M. M., & Andrade Neto, J. P. (2015). Tratado de medicina interna de cães e gatos. Guanabara Koogan.

Marimon, R., Cano, J., Gené, J., Sutton, D. A., Kawasaki, M., & Guarro, J. (2007). Sporothrix brasiliensis, S. globosa, and S. mexicana, three new Sporothrix species of clinical interest. Journal of Clinical Microbiology, 45(10), 3198–3206. https://doi.org/10.1128/JCM.00808-07.

Marques-Melo, E. H., Lessa, D. F. da S., Garrido, L. H. A., Nunes, A. C. B. T., Chaves, K. P., Porto, W. J. N., & Notomi, M. (2014). Felino doméstico como agente transmissor de esporotricose para humano: relato do primeiro caso no estado de Alagoas. Revista Baiana de Saúde Pública, 38(2), 490–498.

Marques, S. A., Franco, S. R. V. S., Camargo, R. M., Dias, L. D. F., Júnior, H., & Fabris, V. E. (1993). Esporotricose do gato doméstico (Felis catus): transmissão humana. Revista Do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo, 35(4), 327–330.

Meinerz, A. R. M., Nascente, P. da S., Schuch, L. F. D., Faria, R. O., Antunes, T. de Á., Cleff, M. B., Souza, L. L., Xavier, M. O., Madrid, I. M., & Meireles, M. C. A. (2007). Felino doméstico como transmissor da esporotricose em trabalhador rural-relato de caso. Arquivos Do Instituto Biológico, 74(2), 149–151.

Montenegro, H., Rodrigues, A. M., Dias, M. A. G., Silva, E. A., Bernardi, F., & Camargo, Z. P. (2014). Feline sporotrichosis due to Sporothrix brasiliensis: an emerging animal infection in São Paulo, Brazil. BMC Veterinary Research, 10(1), 1–11. https://doi.org/1746-6148/10/269.

Oliveira-Neto, R. R., Souza, V. F., Carvalho, P. F. G., & Frias, D. F. R. (2018). Nível de conhecimento de tutores de cães e gatos sobre zoonoses. Revista de Salud Pública, 20, 198–203. https://doi.org/10.15446/rsap.v20n2.68155.

Universidade Federal do Rio Grande do Norte. (2020). Rio Grande do Norte enfrenta surto de esporotricose. Disponível em: <https://ufrn.br/imprensa/reportagens-e-saberes/32797/rn-enfrenta-surto-de-esporotricose>. Acesso em: 29 mar. 2022.

RIO DE JANEIRO. Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (2021). Boletim Epidemiológico Esporotricose. 2018. Disponível em: <http://www.riocomsaude.rj.gov.br/ Publico/MostrarArquivo.aspx?C=mgfY3RQJkek%3D>. Acesso em: 25 mai. 2022.

RIO DE JANEIRO. Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (2021). Boletim Epidemiológico Esporotricose 001/2021. 2021. Disponível em: <http://www.riocomsaude.rj.gov.br/Publico/MostrarArquivo.aspx?C=x19OcAuQdLk%3d>. Acesso em: 25 ago. 2022.

Rodrigues, A. M., Della Terra, P. P., Gremião, I. D., Pereira, S. A., Orofino-Costa, R., & Camargo, Z. P. (2020). The threat of emerging and re-emerging pathogenic Sporothrix species. Mycopathologia, 185(5), 813–842.

Rodrigues, A. M., Teixeira, M. M., Hoog, G. S., Schubach, T. M. P., Pereira, S. A., Fernandes, G. F., Bezerra, L. M. L., Felipe, M. S., & Camargo, Z. P. (2013). Phylogenetic analysis reveals a high prevalence of Sporothrix brasiliensis in feline sporotrichosis outbreaks. PLoS Neglected Tropical Diseases, 7(6), e2281. https://doi.org/10.1371/journal.pntd.0002281.

Rossow, J. A., Queiroz-Telles, F., Caceres, D. H., Beer, K. D., Jackson, B. R., Pereira, J. G., Gremião, I. D. F., & Pereira, S. A. (2020). A one health approach to combatting Sporothrix brasiliensis: narrative review of an emerging zoonotic fungal pathogen in South America. Journal of Fungi, 6(4), 247.

SALVADOR. Secretaria Municipal de Saúde de Salvador. (2019). Situação Epidemiológica da Esporotricose em Salvador, Bahia. 2019. Disponível em: <http://www.emevz.ufba.br/sites/emevz.ufba.br/files/boletim_sms_dvis_cievs_ndeg06_2019_-_situacao_epidemiologica_da_esporotricose.pdf>. Acesso em: 25 mai. 2022.

Schechtman, R. C., Falcão, E. M. M., Carard, M., García, M. S. C., Mercado, D. S., & Hay, R. J. (2022). Esporotricose: hiperendêmica por transmissão zoonótica, com apresentações atípicas, reações de hipersensibilidade e maior gravidade. Anais Brasileiros de Dermatologia, 97(1), 1–13.

Silva, E. A., Bernardi, F., Mendes, M. C. N. C., Paranhos, N. T., Schoendorfer, L. M. P., Garcia, N. O., Montenegro, H., Dias, M. A. G., Fantini, D. A., & Cardoso, V. A. (2015). Surto de esporotricose em gatos investigação e ações de controle, município de São Paulo/SP. Bepa-Boletim Epidemiológico Paulista, 12(133), 1–16.

Silva, G. M., Howes, J. C. F., Leal, C. A. S., Mesquita, E. P., Pedrosa, C. M., Oliveira, A. A. F., Silva, L. B. G., & Mota, R. A. (2018). Surto de esporotricose felina na região metropolitana do Recife. Pesquisa Veterinária Brasileira, 38, 1767–1771. https://doi.org/10.1590/1678-5150-pvb-5027.

Silva, J. E., Santos, A. L. P., Freitas, J. R., Cunha, A. L. X., Shinohara, N. K. S., & Cunha Filho, M. (2020). Estudo da esporotricose no âmbito nacional e internacional com enfoque estatístico: uma revisão sistemática da zoonose. Research, Society and Development, 9(11), e83591110461–e83591110461. https://doi.org/10.33448/rsd-v9i11.10461.

Sociedade Brasileira de Dermatologia (2022). Esporotricose. Disponível em: <https://www.sbd.org.br/dermatologia/pele/doencas-e-problemas/esporotricose/58/>. Acesso em: 30 maio 2022.

Teixeira, M. M., Almeida, L. G. P., Kubitschek-Barreira, P., Alves, F. L., Kioshima, E. S., Abadio, A. K. R., Fernandes, L., Derengowski, L. S., Ferreira, K. S., & Souza, R. C. (2014). Comparative genomics of the major fungal agents of human and animal Sporotrichosis: Sporothrix schenckii and Sporothrix brasiliensis. BMC Genomics, 15(1), 1–22. https://doi.org/10.1186/1471-2164-15-943.

Tilley, L. P., Smith, J. R., & Francis, W. K. (2008). Consulta veterinária em 5 minutos: Espécies canina e felina. Editora Manole.

Tilley, P. L., & Smith, F. K. W. (2015). Five-minute Veterinary consult: canine and feline. John Wiley & Sons.

Published

2022-12-19

Issue

Section

Saúde pública

How to Cite

Sporotrichosis, a public health problem: Review. (2022). Pubvet, 16(12), e1280. https://doi.org/10.31533/pubvet.v16n12a1280.1-7