Tempo para recuperação da atividade ovariana luteal cíclica em vacas mestiças leiteiras magras com anestro

Autores

  • Ademir Ferreira Fundação Dom André Arcoverde - Faculdade de Medicina Veterinária de Valença
  • Isis Lustosa Goulart .
  • José Rogério Moura de Almeida Neto .

DOI:

https://doi.org/10.31533/pubvet.v13n2a269.1-7

Palavras-chave:

bovino, recuperação anestro, tempo (dias)

Resumo

O experimento teve como objetivo conhecer o tempo (dias) necessário para o restabelecimento da atividade ovariana luteal cíclica (AOLC) em vacas mestiça Holandês x Zebu (HZ) não lactante, magras e em anestro com ovários inativos. Doze vacas girolando, com peso médio de 315,0 ± 29,4 kg (magras), foram alimentadas com volumoso e concentrado para ganho de peso até que a AOLC fosse reiniciada (volta do cio). A cada sete dias os animais foram pesados e tiveram o sangue coletado para dosagem de progesterona (RIA). A AOLC foi avaliada pela concentração de progesterona no soro sanguíneo, pelo exame dos ovários por palpação retal e observação visual do estro. A recuperação da AOLC ocorreu em 114,0 ± 37,9 dias, após um ganho de peso total médio de 77,7 ± 11,2 kg/animal, que corresponde a 0,68 kg/dia. No grupo controle, seis animais receberam alimentação de mantença para o baixo peso apresentado e permaneceram em anestro durante todo o período experimental. A demora na recuperação da AOLC em vacas mestiças HZ, magras e com anestro, mostra como é indesejável permitir que o animal adquira a condição de anestro por subnutrição, por alongar o período de serviço e, em consequência, o intervalo de partos (menos leite e menor número de bezerros), com reflexo negativo no desempenho econômico da atividade leiteira.

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Publicado

05-03-2019

Edição

Seção

Reprodução animal

Como Citar

Tempo para recuperação da atividade ovariana luteal cíclica em vacas mestiças leiteiras magras com anestro. (2019). Pubvet, 13(02). https://doi.org/10.31533/pubvet.v13n2a269.1-7