Suplementação de betaína na dieta de suínos em terminação: Revisão

Autores

  • Dante Valente Júnior Universidade Federal de Viçosa

DOI:

https://doi.org/10.31533/pubvet.v13n3a288.1-12

Palavras-chave:

betaína, carcaça, suínos, terminação

Resumo

O aumento na deposição de gordura e da conversão alimentar durante a fase de terminação são fatores que implicam diretamente na qualidade da carne e também na rentabilidade da cadeia produtiva. Apesar disso, o abate tardio dos suínos pode resultar em benefícios para o frigorífico, pela redução dos custos operacionais por suíno abatido e melhor utilização dos equipamentos, bem como vantagens econômicas para o produtor resultantes da diluição dos custos de produção. Portanto, a suplementação de betaína na ração de suínos de linhagens com maior potencial para deposição de músculo, é uma estratégia para aumentar a deposição de tecido magro e minimizar a deposição de gordura. Em vista disso, objetivou-se com este trabalho, apresentar e discutir os mecanismos de ação, finalidades e resultados recentes de estudos na literatura sobre a suplementação desse modificador de carcaça na ração de suínos em terminação. A betaína atua principalmente como doadora de grupos metil, que aumentam a disponibilidade de metionina para a deposição proteica. Em relação ao seu efeito osmoprotetor, a betaína se acumula no interior das organelas celulares, protegendo-as contra estresses osmóticos e iônicos, o que reduz os gastos de energia para manter a homeostase, se tornando ainda mais importante durante os períodos quentes do ano.

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Publicado

21-03-2019

Edição

Seção

Nutrição e alimentação animal

Como Citar

Suplementação de betaína na dieta de suínos em terminação: Revisão. (2019). Pubvet, 13(03). https://doi.org/10.31533/pubvet.v13n3a288.1-12