Apitoxina: Utilização do Veneno da abelha Apis mellifera

Autores

  • Maria Claudia Colla Ruvolo-Takasusuki Universidade Estadual de Maringá
  • Paula Martins de Souza Universidade Estadual de Maringá

DOI:

https://doi.org/10.31533/pubvet.v13n8a390.1-7

Palavras-chave:

apicultura, apiterapia, saúde humana

Resumo

As abelhas Apis mellifera foram introduzidas no Brasil há 179 anos. Esses insetos sociais são manejados pelos humanos há milênios, pois seus subprodutos eram utilizados no antigo Egito especialmente pelos sacerdotes para alimentar animais sagrados, em rituais e cerimônias. Além do mel outros produtos apícolas são utilizados pelos humanos como pólen, cera e mais recentemente seu veneno. Apitoxina é o nome dado ao veneno produzido pelas abelhas A. mellifera, utilizada para defesa individual ou da colônia. Apresenta em sua composição proteínas, enzimas, aminoácidos e lipídios. A descoberta das propriedades biológicas da apitoxina no século XIX, permitiu verificar que os compostos bioativos desse produto podem desempenhar importante papel no tratamento de uma diversidade de doenças. Tal fato a torna um importante produto apícola, apresentando vasto potencial farmacológico com efeito anti-inflamatório, cicatrizante, neuroprotetor, antitumoral e analgésico. As propriedades terapêuticas da apitoxina vêm sendo alvo de pesquisas que buscam empregar esse produto apícola em tratamentos médicos alternativos. Esse artigo de revisão aborda inicialmente sobre a introdução da Apis mellifera no Brasil e o desenvolvimento da apicultura, bem como aspectos da morfologia da glândula de veneno e apitoxina dessas abelhas melíferas. Como segundo objetivo foram discutidos artigos sobre características farmacológicas e biológicas da apitoxina e finalmente principais doenças que podem ser tratadas de forma alternativa com a apitoxina, mostrando o vasto potencial farmacológico e a eficiência desse produto apícola.

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Publicado

13-09-2019

Edição

Seção

Apicultura

Como Citar

Apitoxina: Utilização do Veneno da abelha Apis mellifera. (2019). Pubvet, 13(08). https://doi.org/10.31533/pubvet.v13n8a390.1-7