Morfometria geométrica das asas permite verificar o posicionamento racial de abelhas africanizadas

Autores

  • Patrick Fernandes Universidade Federal do Mato Grosso do Sul

DOI:

https://doi.org/10.31533/pubvet.v13n11a453.1-7

Palavras-chave:

Apis melífera, multivariada, variável canônica

Resumo

Este trabalho teve como objetivo verificar as possíveis diferenças entre populações de abelhas africanizadas da região litorânea e do sertão do Piauí, utilizando como técnica a morfometria geométrica. O material analisado foi constituído de operárias adultas de abelhas africanizadas provenientes da região litorânea e do sertão do Piauí. Utilizaram-se como referência comparativa de raças as imagens digitais das asas de 50 indivíduos das subespécies européias, africana e 45 indivíduos de abelhas africanizadas oriundas de Ribeirão Preto nas análises morfométricas. No total foram analisadas 645 imagens de asas. Na análise morfométrica, foram utilizados os padrões de venações da asa anterior direita com 19 landmarks. Para a realização dos estudos de morfometria geométrica, as peças foram registradas e analisadas com o auxílio dos programas tpsDig e MorphoJ. Nas análises das variáveis canônicas, foram necessárias as três primeiras variáveis para acumular 86% da variação total observada. Houve diferenças significativas (P < 0,001) na análise de multivariada entre os 7 grupos estudados. As distâncias quadradas de Mahalanobis se mostraram estatisticamente significante. Através da morfometria geométrica das asas foi possível diferenciar significativamente as subespécies avaliadas e se verificar o posicionamento racial das abelhas africanizadas do Piauí. Não fica evidente a existência de ecótipos entre as abelhas da região litorânea e sertão piauiense.

Downloads

Publicado

31-12-2019

Edição

Seção

Apicultura

Como Citar

Morfometria geométrica das asas permite verificar o posicionamento racial de abelhas africanizadas. (2019). Pubvet, 13(11). https://doi.org/10.31533/pubvet.v13n11a453.1-7