Suplementação com virginiamicina e monensina em dietas de vacas leiteiras com alta inclusão de concentrado
DOI:
https://doi.org/10.31533/pubvet.v13n12a480.1-13Palavras-chave:
Aditivos, produção leite, eficiência alimentar, fermentação, rúmenResumo
Objetivou-se avaliar o desempenho, as digestibilidades aparentes dos nutrientes e os parâmetros de fermentação ruminal em dietas de vacas leiteiras com alta inclusão de concentrado suplementadas com virginiamicina e/ou monensina. Foram utilizadas cinco vacas mestiças fistuladas no rúmem, com 88 ± 26 dias de lactação, produção média diária de leite de 26 ± 6,0 kg peso corporal médio de 550 ± 58 kg no início do experimento em delineamento de quadrado latino 5x5. Cada período experimental deve duaração de 28 dias, sendo 21 dias de adaptação as dietas experimentais e sete dias de coletas de dados e amostras. As dietas experimentais diferiam quanto à inclusão e proporção destes aditivos: 300 mg/d de VM (VM300); 300 mg/d de MO (MO300); 300 mg/d de VM e 300 mg/d de MO (VM300 + MO300); 300 mg de VM e 150 mg de MO (VM300 + MO150); Controle, sem aditivos (C). As médias foram comparadas por contrastes ortogonais e a significância dos efeitos foi considerada com P <0,05. Não foi observada diferença no consumo de MS e nutrientes, com exceção para o consumo de amido que foi maior no grupo controle quando comparado com o grupo VM e também foi observada uma tendência para maior consumo de amido no grupo VM300+MO300 quando comparado ao grupo VM300+MO150. Não houve diferença para a digestibilidade aparente da MS, da FDN, do CNF e do Amido. No entanto, os valores da digestibilidade aparente da proteína bruta foram diferentes, indicando superioridade dos grupos que utilizaram a associação de VM e MO quando comparados ao grupo suplementado apenas com VM. Foi observada maior produção de leite ao grupo controle e aos grupos suplementados com VM e MO associadas quando comparados a VM. Os teores de gordura, de proteína, de lactose e de sólidos totais do leite não diferiram entre os animais sob as diferentes dietas experimentais. Os dados de eficiência alimentar evidenciaram melhores valores para os grupos controle e os que utilizaram os aditivos associados. Valores de NUP e nitrogênio amoniacal foram superiores nas dietas que utilizaram VM e MO associadas. Houve superioridade dos animais suplementados com a VM e a MO associadas nas doses de 300 e 150 mg/vaca/d, respectivamente, em manter os valores de pH ruminal mais elevados quando comparado a associação na dose de 300 mg/vaca/dia de VM e MO. O mesmo comportamento foi observado para pH fecal. Foram observadas maiores produções de propionato, butirato e AGV totais no grupo controle quando comparado ao grupo VM.
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