Epidemiologia da esquistossomose em uma área de baixa prevalência de Alagoas entre 2010 e 2016

Autores

  • Israel Santos Universidade Estadual de Alagoas
  • Maria Pereira de Araújo .
  • Carlos Miguel Azarias dos Santo .
  • Dharliton Soares Gomes .
  • Tatyane Martins Cirilo .
  • Letícia Pereira Bezerra .
  • Pedro Dantas Lima .
  • João Paulo Vieira Machado .
  • Rosália Ellen Santos Ramos .
  • Sheilla da Conceição Gomes .
  • Vitória Jordana Bezerra Alencar .
  • Glória Isabel Lisboa da Silva .
  • Ivisson Abreu Damasceno .
  • Laryssa Oliveira Silva .
  • Wandklebson Silva da Paz .
  • Israel Gomes de Amorim Santos .

DOI:

https://doi.org/10.31533/pubvet.v14n3a537.1-6

Palavras-chave:

Schistosoma mansoni, saúde coletiva, helmintíase

Resumo

A esquistossomose mansônica é uma doença parasitária muito associada a fatores sociais, econômicos, culturais e políticos, sendo o estado de Alagoas um dos estados do Brasil mais endêmico para a parasitose. Assim, esse artigo tem por objetivo apresentar o perfil epidemiológico da esquistossomose em municípios da 7ª região de saúde de Alagoas para o período de 2010 a 2016. Trata-se de uma pesquisa de caráter descritiva e quantitativa que foi executada a partir dos dados obtidos por meio do Sistema de Informação do Programa de Controle da Esquistossomose (SISPCE) e Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) do Sistema Único de Saúde (SUS). Todos os municípios da região estudada apresentam uma positividade variando entre 0,25% e 13,03% o que os caracteriza como municípios de baixa prevalência. Quanto a positividade, apenas um município apresentou em algum período do estudo uma intensidade da infecção moderada. Todas os municípios da área de estudo apresentaram registro no SINAN de casos graves da doença no período de estudo. Duas espécies de caramujos de importância epidemiológicas foram registradas em duas cidades da região de saúde em estudo, B. glabrata e B. straminea, tendo sido somente os animais da primeira espécie encontrados positivos para a infecção pelo Schistosoma mansoni. Sendo assim, os dados do presente estudo mostram que a 7ª região de saúde Alagoas apresenta a esquistossomose como um relevante problema de saúde pública, o que requer que medidas de contenção do agravo sejam efetivadas para a melhoria da qualidade de vida da população dessa região.

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Publicado

24-04-2020

Edição

Seção

Saúde pública

Como Citar

1.
Santos I, Araújo MP de, Santo CMA dos, Gomes DS, Cirilo TM, Bezerra LP, et al. Epidemiologia da esquistossomose em uma área de baixa prevalência de Alagoas entre 2010 e 2016. Pubvet [Internet]. 24º de abril de 2020 [citado 22º de dezembro de 2024];14(03). Disponível em: https://ojs.pubvet.com.br/index.php/revista/article/view/635