Comportamento de vacas mestiças em pastejo de capim ‘Mombaça’ e características de forragem no semiárido

Autores

  • Janaina Silva Universidade Federal do Oeste da Bahia
  • Monica dos Santos de Mello Universidade Federal do Oeste da Bahia
  • Rodrigo Gonçalves de Carvalho Universidade Federal do Oeste da Bahia
  • Jordana Cunha Universidade Federal do Oeste da Bahia
  • Caio Victor Damasceno Carvalho Universidade Federal do Oeste da Bahia
  • Adérico Júnior Badaró Pimentel Universidade Federal do Oeste da Bahia
  • Dinamérico de Alencar Santos Júnior Universidade Federal do Oeste da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.31533/pubvet.v15n03a763.1-10

Palavras-chave:

estação alimentar, manejo de pastagem, oferta de forragem, Panicum maximum

Resumo

Objetivou-se avaliar quatro intensidades de pastejo (10, 25, 40 e 55 cm de altura de resíduo) sobre as características produtivas e comportamento ingestivo de vacas mestiças sob pastejo em Panicum maximum Jacq. ‘Mombaça’, no semiárido baiano. O delineamento utilizado no experimento foi o Inteiramente Casualizado (DIC), sendo quatro tratamentos (intensidade de pastejo) e cinco repetições (piquetes). Utilizaram-se cinco vacas mestiças (Holandês x Gir), com peso médio de 500 kg, como animais avaliadores. As avaliações do pasto foram realizadas por meio de pastejo simulado a cada 28 dias. O comportamento ingestivo foi avaliado por meio de observação visual e a temperatura da superfície de pelame foi aferida com termômetro digital após a ordenha e durante o pastejo dos animais. Verificou-se aumento linear (P<0,05) para a massa seca total (MST), massa seca de lâminas (MSL), taxa de acúmulo de forragem (TXAF), oferta de massa seca total (OMST) e oferta de massa seca de lâminas (OMSL). A porcentagem mínima de lâminas foliares (P<0,05) de 82,2% foi observada na altura de resíduo de 34,9 cm. Observou-se que o Índice de Temperatura e Umidade (ITU) ficou em atenção e alerta durante os meses de avaliação. Verificou-se aumento linear (P<0,05) da temperatura da superfície de pelame de 32,2 para 36,4 ºC, ao longo dos meses de avaliação. Para cada incremento de 5,0 cm na altura de resíduo, espera-se um aumento (P<0,05) de 0,146 nº/minuto e 52,6 nº/dia na taxa de bocados, respectivamente. Para a estação alimentar, espera-se uma redução (P<0,05) de 0,162 nº/minuto e 58,2 nº/dia, respectivamente. O consumo de matéria seca (CMS) e ganho médio diário (GMD) aumentaram linearmente (P<0,05) entre as intensidades de pastejo. Nas intensidades de pastejo de 40 e 55 cm houve uma variação de 3,25 para 3,50 no escore de condição corporal (ECC). Recomenda-se a intensidade de pastejo de 45,2 cm (altura de resíduo), por permitir adequada produção de forragem e de bocados, e menor deslocamento entre estações alimentares.

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Publicado

29-01-2021

Edição

Seção

Bem-estar e comportamento animal

Como Citar

1.
Silva J, de Mello M dos S, de Carvalho RG, Cunha J, Carvalho CVD, Pimentel AJB, et al. Comportamento de vacas mestiças em pastejo de capim ‘Mombaça’ e características de forragem no semiárido. Pubvet [Internet]. 29º de janeiro de 2021 [citado 22º de dezembro de 2024];15(03). Disponível em: https://ojs.pubvet.com.br/index.php/revista/article/view/536