Instabilidade atlantoaxial em poodle com acompanhamento de dois anos pós-operatório: Relato de caso  

Autores

  • Douglas Renato Cleto Centro Universitário de Jaguariiúna-SP
  • Douglas Renato Cleto .

DOI:

https://doi.org/10.31533/pubvet.v15n12a978.1-5

Palavras-chave:

Cães, cervical, compressão, imobilização, subluxação

Resumo

O trabalho aqui apresentado tem como objetivo demonstrar o sucesso de um paciente submetido a cirurgia de estabilização ventral através de parafusos e cimento ósseo. Clinicamente a cadela se apresentava tetraparética e com quadro progressivo de piora, com dor, comprometimento respiratório e cegueira, o que fez a decisão cirúrgica ser de extrema importância, pois há grande chance de óbito nesses casos. A instabilidade é mais comum em cães de raças pequenas, mas há relatos em cães de porte grande ou até mesmo em gatos (raro). As formas podem ser congênitas ou adquiridas e os animais acometidos podem apresentar sinais clínicos agudos ou crônicos, desde tetraparesia ambulatória leve com dor até alterações respiratórias graves. O diagnóstico é obtido pela associação dos exames físico, neurológico e de imagem como radiografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética. A possibilidade de tratamento depende de alguns fatores, mas pode ser conservativo ou, como no relato descrito, cirúrgico, o qual tem duas formas de abordagem, a ventral e a dorsal. O presente relato trata de um canino, fêmea da raça poodle que foi acompanhada clinicamente por dois anos após a cirurgia, sem que houvesse recidiva dos sinais clínicos ou prejuízo do quadro neurológico.

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Publicado

02-12-2021

Edição

Seção

Medicina veterinária

Como Citar

Instabilidade atlantoaxial em poodle com acompanhamento de dois anos pós-operatório: Relato de caso  . (2021). Pubvet, 15(12). https://doi.org/10.31533/pubvet.v15n12a978.1-5