A utilização da ozonioterapia no tratamento de hérnia de disco em cão
Relato de caso
DOI:
https://doi.org/10.31533/pubvet.v18n12e1693Palavras-chave:
Hérnia de disco, ozônio, ressonância magnéticaResumo
A hérnia de disco é uma afecção do disco intervertebral que acomete frequentemente cães de todas as raças, idades e sexo, podendo ter maior incidência nas raças Dachshund, Pug, Cocker Spaniel e Pequinês. Existem causas predisponentes para o desenvolvimento dessas discopatias, como obesidade, particularidades anatômicas da coluna vertebral de algumas raças, queda ou trauma. Os pacientes acometidos geralmente apresentam dor, resistência para locomoção, ataxia proprioceptiva, incontinência urinária e fecal ou retenção urinária, perda de sensibilidade nas extremidades, podendo evoluir para paresia ou paralisia. O diagnóstico é realizado mediante os exames de imagem, mais comumente ressonância magnética e/ou tomografia, que nos indica protusões e extrusões discais causando compressão da medula e desidratação/degeneração do disco intervertebral. O tratamento adquirido depende da condição clínica que o animal se encontra, podendo ser tratamento medicamentoso, medicina integrativa como, ozonioterapia, fisioterapia, acupuntura ou em casos mais graves como extrusão do disco, o tratamento pode ser cirúrgico. Neste relato será abordado o caso de um cão de 07 anos, da raça Pug, submetido a sessões de ozonioterapia como tratamento de hérnia de disco. O animal apresentou uma ótima recuperação do quadro após 10 sessões de ozonioterapia através das técnicas paravertebral, ponto de gatilho e insuflação retal. Por se tratar de um diagnóstico bem comum na rotina clínica, é de suma importância a investigação dos sinais clínicos e exames complementares para se chegar ao diagnóstico correto, e ter conhecimento anatômico e das técnicas de ozonioterapia para se obter sucesso no tratamento integrativo.
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