Tratamento com células-tronco mesenquimais para aplasia medular felina
Relato de caso
DOI:
https://doi.org/10.31533/pubvet.v18n10e1672Palavras-chave:
Células-tronco Mesenquimais, Medicina Regenerativa, Aplasia MedularResumo
O tratamento com células-tronco mesenquimais (CTM) é uma das terapias da medicina regenerativa. Administrado por via intraóssea, acessando a medula óssea, representa uma promissora ferramenta de tratamento para doenças degenerativas ou não, como a aplasia medular, que se caracteriza por uma pancitopenia, resultando na substituição do tecido hematopoiético por tecido patológico. Manifestando quadros agudos ou crônicos; causada por origem infecciosa, neoplásica, medicamentosa, associadas a toxinas, radiação e idiopática por exclusão. O diagnóstico requer uma investigação hematopatológica. O presente trabalho, relata o caso de uma felina atendida em julho de 2020, fêmea, sem raça definida, castrada, de dois anos e oito meses de idade, que apresentava manifestações clínicas inespecíficas de anorexia, apatia, palidez de mucosas. Chegando ao diagnóstico presuntivo de aplasia medular e mediante análise de todo o histórico apresentado, como, exames hematológicos evidenciando a pancitopenia redicivante (anemia, trombocitopenia, linfopenia), ultrassonografias, bioquímica sérica, sorologia positiva para Leucemia Felina (FeLV); transfusões sanguíneas; prescrições e procedimentos realizados. Foi realizado o tratamento com células-tronco do Laboratório PET MEP via intraóssea, melhorando sintomas e controlando parâmetros hematológicos antes do tempo esperado. Concluindo que a terapia com células-tronco, por via intraóssea, pode ser um tratamento suporte para aplasia medular, como o caso desta felina que obteve excelentes resultados, contudo, requer acompanhamento veterinário especializado do quadro, para o resto da vida do animal, avaliando necessidade de manutenção das aplicações.
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