Avaliação clínica e aspectos histopatológicos de feridas cutâneas de cães tratadas com curativo temporário de pele
DOI:
https://doi.org/10.31533/pubvet.v2n4e128Palavras-chave:
cicatrização , dermatologia veterináriaResumo
A cicatrização das feridas segue uma resposta complexa e organizada após uma lesão tecidual e perda da integridade, compreendendo uma série de eventos biológicos que iniciam com coagulação. Cada fase da cicatrização apresenta aspectos e eventos característicos, sem a qual o processo pode não evoluir. Tradicionalmente, a proteção das lesões que cicatrizam por segunda intenção, é feita pelo uso de curativos artificiais que, basicamente, consistem de gaze impregnada com substâncias emolientes ou anti-sépticos, sendo em alguns casos, utilizados antibióticos para limitar a proliferação de microrganismos. Dessa forma, releva-se a utilização do aloenxerto como curativo temporário de pele, o qual, mesmo não sendo capaz de integrar-se ao leito receptor, contribui com o processo de cicatrização por proteger mecanicamente a ferida, prevenir infecções e estimular a neovascularização da área lesada.
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