Problematização da brucelose canina: Relato de caso
DOI:
https://doi.org/10.31533/pubvet.v17n12e1491Palavras-chave:
Brucella canis, zoonoses, Saúde ÚnicaResumo
O presente artigo objetiva relatar um caso de brucelose de um cão adotado bem como alertar o clínico veterinário acerca do subdiagnóstico da doença, o que impacta diretamente a maneira pela qual o clínico avalia as condutas a serem seguidas.
Referências
Campos, B. S., Andrade, C. C., & Valle, G. R. (2019). Surto de brucelose em um canil de pastores alemães da região metropolitana de Belo Horizonte-MG. Revista V&Z Em Minas, 142, 44–50.
Carmichael, L. E., & Greene, C. E. (1990). Canine brucellosis. In W. B. Saunders (Ed.), Infections diseases of the dog and the cat (pp. 573–584).
Castro, J. R., Salaberry, S. R. S., Ribeiro, V. C., Souza, M. A., & Lima-Ribeiro, A. M. C. (2010). Brucelose canina-Revisão de literatura. PUBVET, 4(41), Art-981.
Cavalcante, A. C. L., Braga, M. S. C. O., Santos, L. S., Chaves, D. P., Bezerra, D. C., França, G. G. M., & Cavalcante, N. L. (2022). Brucelose suína no estado do Maranhão: Prevalência em locais de abate sem serviço de inspeção sanitária. PUBVET, 16(7), 1–7. https://doi.org/10.31533/pubvet.v16n07a1167.1-7.
Chacón-Díaz, C., Altamirano-Silva, P., González-Espinoza, G., Medina, M.-C., Alfaro-Alarcón, A., Bouza-Mora, L., Jiménez-Rojas, C., Wong, M., Barquero-Calvo, E., & Rojas, N. (2015). Brucella canis is an intracellular pathogen that induces a lower proinflammatory response than smooth zoonotic counterparts. Infection and Immunity, 83(12), 4861–4870. https://doi.org/10.1128/IAI.00995-15.
Chiebao, D. P. (2010). Frequência de anticorpos anti-Neospora caninum, anti-Brucella abortus e anti-Lesptospira spp. em bovinos do Estado do Pará: estudo de possíveis variáveis para ocorrência de infecção. Universidade de São Paulo.
Cosford, K. L. (2018). Brucella canis: An update on research and clinical management. The Canadian Veterinary Journal, 59(1), 74.
Gillespie, S. H., & Hawkey, P. M. (2006). Principles and practice of clinical bacteriology. John Wiley & Sons.
Guarino, C., Franklin-Guild, R., Goodrich, E., Conklin, R., Frye, E., & Pinn-Woodcock, T. (2023). Antibody response over time correlated with treatment outcome in 30 dogs naturally infected with Brucella canis (2017–2022). American Journal of Veterinary Research, 1(aop), 1–7. https://doi.org/10.2460/ajvr.23.01.0014.
Hafemann, D. C. M., Merlini, L. S., Gonçalves, D. D., Fortes, M. S., Navarro, I. T., Chiderolli, R. T., Freitas, J. C., Gonçalves, A. P. P., Rosa, G., & Sposito, P. H. (2018). Detecção de anticorpos anti-Leptospira spp., anti-Brucella spp., and anti-Toxoplasma gondii em cães errantes. Semina Ciências Agrárias, 39(1), 167–176.
Karesh, W. B., Dobson, A., Lloyd-Smith, J. O., Lubroth, J., Dixon, M. A., Bennett, M., Aldrich, S., Harrington, T., Formenty, P., & Loh, E. H. (2012). Ecology of zoonoses: natural and unnatural histories. The Lancet, 380(9857), 1936–1945.
Keid, L. B., Chiebao, D. P., Batinga, M. C. A., Faita, T., Diniz, J. A., Oliveira, T. M. F. S., Ferreira, H. L., & Soares, R. M. (2017). Brucella canis infection in dogs from commercial breeding kennels in Brazil. Transboundary and Emerging Diseases, 64(3), 691–697. https://doi.org/10.1111/tbed.12632.
Kneipp, C. C., Rose, A. M., Robson, J., Malik, R., Deutscher, A. T., Wiethoelter, A. K., & Mor, S. M. (2023). Brucella suis in three dogs: presentation, diagnosis and clinical management. Australian Veterinary Journal, 101(4), 133–141. https://doi.org/10.1111/avj.13227.
Leite, A. I., Coelho, W. A. C., Silva, G. C. P., Santos, R. F., Mathias, L. A., & Dutra, I. S. (2014). Prevalência e fatores de risco para brucelose suína em Mossoró-RN. Pesquisa Veterinária Brasileira, 34, 537–541. https://doi.org/10.1590/S0100-736X2014000600007.
Makloski, C. L. (2011). Canine brucellosis management. Veterinary Clinics: Small Animal Practice, 41(6), 1209–1219.
Mascolli, R., Soto, F. R. M., Bernardi, F., Ito, F. H., Pinheiro, S. R., Guilloux, A. G. A., Azevedo, S. S., Fernandes, A. R. F., Keid, L. B., & Morais, Z. M. (2016). Prevalência e fatores de risco para a leptospirose e brucelose na população canina da Estância Turística de Ibiúna, São Paulo, Brasil. Arquivos Do Instituto Biológico, 83, 1–7. https://doi.org/10.1590/1808-1657000842014.
Minharro, S., Cottorello, A. C. P., Miranda, K. L., Stynen, A. P. R., Alves, T. M., & Lage, A. P. (2005). Diagnóstico da brucelose canina: dificuldades e estratégias. Revista Brasileira de Reprodução Animal, 29(3/4), 167–173.
Mwangi, W., Figueiredo, P., & Criscitiello, M. F. (2016). One health: addressing global challenges at the nexus of human, animal, and environmental health. PLOS Pathogens, 12(9), e1005731. https://doi.org/10.1371/journal.ppat.1005731.
Poester, F., Figueiredo, V. C. F., Lôbo, J. R., Gonçalves, V. S. P., Lage, A. P., Roxo, E., Mota, P. M. P. C., Müller, E. E., & Ferreira Neto, J. S. (2009). Estudos de prevalência da brucelose bovina no âmbito do Programa Nacional de Controle e Erradicação de Brucelose e Tuberculose. Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, 61, 1–5.
Rodrigues, R. T. G. A., Bezerra, J. A. B., Medeiros, V. B., & Filgueira, K. D. (2017). Brucelose canina: uma revisão prática para o clínico veterinário de pequenos animais. Revista Brasileira de Higiene e Sanidade Animal, 11(2), 216–232.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Angela Ramos Silvestrini, Giovanna Ramos Silvestrini, Isabella Ramos Silvestrini, Ana Paola Cottini Gruenewald, Marina Reis
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Você tem o direito de:
Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato
Adaptar — remixar, transformar, e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial.
O licenciante não pode revogar estes direitos desde que você respeite os termos da licença. De acordo com os termos seguintes:
Atribuição
— Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso. Sem restrições adicionais
— Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.