Mudança no perfil epidemiológico da raiva no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.31533/pubvet.v17n9e1455Palavras-chave:
epidemiologia, saúde pública, vigilância, zoonoseResumo
A raiva é uma doença infectocontagiosa zoonótica causada pelo vírus rábico do gênero Lyssavirus. A transmissão da doença pode ocorrer por meio de quatro ciclos epidemiológicos de transmissão, que são caracterizados por suas variantes antigênicas, demonstrando assim sua alta capacidade de adaptação e sucesso evolutivo. Em todos os ciclos, a transmissão do vírus rábico entre os animais é feita por meio da inoculação do vírus presente na saliva de animais infectados a outros por meio de mordeduras e lambedura de mucosas ou continuidades da pele. Apresenta relevância em saúde pública pela possibilidade de coexistência desses ciclos, podendo ocorrer a disseminação e manutenção do agente em diferentes esferas do ambiente, constituindo-se em alto risco de transmissão, principalmente, por apresentar letalidade de 100% e provocar severa encefalite que cursa com manifestações clínicas neurológicas. Diante disso, objetivou-se realizar uma revisão bibliográfica com o intuito de abordar a doença de maneira ampla, a fim de demonstrar sobre a aplicabilidade das políticas públicas relacionadas à vacinação e medidas profiláticas eficazes contra os ciclos da raiva no território brasileiro, para que seja possível descrever sobre as mudanças epidemiológicas da doença em relação às suas variantes antigênicas. O presente estudo também objetivou demonstrar a prevalência da caracterização antigênica da variante três no território brasileiro, tanto para acidentes com humanos quanto para outros animais.
Referências
Aggarwal, D., & Ramachandran, A. (2020). One health approach to address zoonotic diseases. Indian Journal of Community Medicine: Official Publication of Indian Association of Preventive & Social Medicine, 45(Suppl 1), S6.
Albas, A., Rodenas, L. C. S., Carvalho, C., Pedro, W. A., Giuffrida, R., & Neto, H. B. (2017). Levantamento da fauna de morcegos com pesquisa do vírus rábico dos municípios da 10a região administrativa do estado de São Paulo, no ano de 2013. Veterinária e Zootecnia, 24(1), 174–183.
Alves, A. L., Borges, A. V. F., Reis, K. B., Souza e Silva, L. C., Ribeiro, L. J. L. F., Pereira, M. A. R., Jacó, R. B., Silva, W. F., Souza, A. L., Costa, C., Ribeiro, L. J. L. F., Reis, K. B., Souza, L. C., Ribeiro, L. J. L. F., Pereira, M. A. R., Jacó, R. B., Silva, W. F., Souza, A. L., & Costa, C. (2020). Raiva bovina: Revisão. PUBVET, 14(7), 1–3. https://doi.org/10.31533/pubvet.v14n7a602.1-3
Andrade, M. R., Oliveira, A. N., Romijin, P. C., Kimura, L. S., & Costa, C. C. (1999). Infección experimental en primates no humanos (Callithrix sp.) con el virus de la rabia: acompañamiento del curso de la enfermedad. Animales de Experimentación. La Revista Hispanoamericana, 4, 7–10.
Benavides, J. A., Megid, J., Campos, A., & Hampson, K. (2020). Using surveillance of animal bite patients to decipher potential risks of rabies exposure from domestic animals and wildlife in Brazil. Frontiers in Public Health, 8, 318.
BRASIL. Ministério da Saúde. 2019. Boletim epidemiológico: Situação da Raiva no Brasil e recomendações quanto ao uso de imunobiológicos. Brasília, DF: Ministério da Saúde. Disponível em: <https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/r/raiva/publicacoes>. Acesso em: 25/08/2023.
BRASIL. Ministério da Saúde. 2019. Guia de Vigilância em Saúde 3. ed. Brasília, DF: Ministério da Saúde. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_vigilancia_saude_3ed.pdf.
BRASIL. Ministério da Saúde. 2020. Boletim epidemiológico: A vigilância da raiva no Brasil em 2019. Brasília, DF: Ministério da Saúde. Disponível em: < https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/r/raiva/publicacoes.
BRASIL. Ministério da Saúde. 2020. Boletim epidemiológico: Raiva humana por animais silvestres: atualizações e condutas profiláticas. Brasília, DF: Ministério da Saúde. Disponível em: < https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/r/raiva/publicacoes.
BRASIL. Ministério da Saúde. 2021. Guia de Vigilância em Saúde 5. ed. Brasília, DF: Ministério da Saúde. Disponível em: <https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/svsa/ vigilância/guia-de-vigilancia-em-saude_5ed_21nov21_isbn5.pdf.>
BRASIL. Ministério da Saúde. 2021. Boletim epidemiológico: Raiva transmitida por cachorros do mato. Brasília, DF: Ministério da Saúde. Disponível em: <https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/r/raiva/publicacoes.
BRASIL. Ministério da Saúde. 2022. Guia de Vigilância em Saúde 5. ed. Coordenação Geral de Vigilância de Zoonoses e Doenças de Transmissão Vetorial. Brasília, DF: Ministério da Saúde.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. 2011. Protocolo para tratamento antirrábico humano. Brasília, DF: Ministério da Saúde. Disponível em: <https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolo_tratamento_raiva_humana.pdf.
BRASIL, (2023).
Campos, A. A. S., Tavares, A. L. C., Tartarotti, A. L., Batista, H. B. C. R., Franco, A. C., Roehe, P. M., Ferreira, J. C., & Rosa, J. e A. (2018). Raiva em colônias de morcegos insetívoros no litoral do Rio Grande do Sul. Boetim Epidemiológico, 1, 11–12.
Carnieli Júnior, P., Castilho, J. G., Fahl, W. O., Véras, N. M. C., & Timenetsky, M. C. S. T. (2009). Genetic characterization of rabies virus isolated from cattle between 1997 and 2002 in an epizootic area in the state of São Paulo, Brazil. Virus Research, 144(1–2), 215–224. https://doi.org/10.1016/j.virusres.2009.05.001.
Dognani, R., Pierre, E. J., Silva, M. C. P., Patrício, M. A. C., Costa, S. C., Prado, J. R., & Lisbôa, J. A. N. (2016). Epidemiologia descritiva da raiva dos herbívoros notificados no estado do Paraná entre 1977 e 2012. Pesquisa Veterinária Brasileira, 36, 1145–1154.
Favoretto, S. R., Mattos, C. A. C. C., Mattos, C. A. C. C., Campos, A. C. A., Sacramento, D. R. V, & Durigon, E. L. (2013). The emergence of wildlife species as a source of human rabies infection in Brazil. Epidemiology & Infection, 141(7), 1552–1561. https://doi.org/10.1017/s0950268813000198.
Fundação Nacional da Saúde. 2002. Guia de Vigilância Epidemiológica. Brasília. DF: FUNASA, 2, 673-704.
Germano, S., Silva, E. A., Bernardi, F., Ross, G. H. N., Stephano, M. A., & Camargo, M. C. G. O. (2016). Ações de prevenção de zoonoses desenvolvidas nas aldeias indígenas do Município de São Paulo. Anais XXX Congresso de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo, 1.
Gomes, A. P., Esperidião-Antônio, V., Mendonça, B. G., Benedito, H. P. L., Vitorino, R. R., Prado, M., Prado Junior, P. P., Henriques, B. D., & Santana, L. A. (2012). Raiva humana. Revista Brasileira de Clínica Médica, 10(4), 334–340.
Greene, C. E., & Appel, M. J. (2011). Canine distemper. In C. E. Greene (Ed.), Enfermedades infecciosas: Perros y gatos (pp. 25–41). Editora Interamericana.
Jorge, R. S. P., Pereira, M. S., Morato, R. G., Scheffer, K. C., Carnieli Júnior, P., Ferreira, F., Furtado, M. M., Kashivakura, C. K., Silveira, L., & Jacomo, A. T. A. (2010). Detection of rabies virus antibodies in Brazilian free-ranging wild carnivores. Journal of Wildlife Diseases, 46(4), 1310–1315. https://doi.org/10.7589/0090-3558-46.4.1310.
Kabad, J. F., Pontes, A. L. M., & Monteiro, S. (2020). Relações entre produção cientifica e políticas públicas: o caso da área da saúde dos povos indígenas no campo da saúde coletiva. Ciência & Saúde Coletiva, 25, 1653–1666.
Kotait, I., Carrieri, M. L., & Takaoka, N. Y. (2009). Raiva: Aspectos gerais e clínica. In Raiva: aspectos gerais e clínica (p. 49). Instituto Pasteur.
Leite, A. C. C. P., Anjos, D. M., Simões, E. M., Alves, J. R. A., Gomes, A. A. Barros, Clemetino, I. J., Azevedo, S. S., & Alves, C. J. (2018). Spatial characterization and identification of chiroptera shelters and their relation to cases of rabies in production animals in semi-arid, Brazil, from 2007 to 2015. Semina: Ciências Agrárias, 39(6), 2875–2882. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2018v39n6p2875.
Macedo, C. I., Carnieli Júnior, P., Fahl, W. O., Lima, J. Y. O., Oliveira, R. N., Achkar, S. M., Castilho, J. G., Carrieri, M. L., & Kotait, I. (2010). Genetic characterization of Rabies virus isolated from bovines and equines between 2007 and 2008, in the States of Sao Paulo and Minas Gerais. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, 43(2), 116–120.
MAPA. (2022)
Marinho, K. M. (2015). Epidemiologia e distribuição espaço-temporal da raiva no Espírito Santo, entre os anos de 1994 e 2013. Universidade Federal do Espírito Santos.
Massote, V. P. (2021). A importância dos morcegos urbanos na epidemiologia da raiva. Fundação de Ensino e Pesquisa do Sul de Minas.
Matta, G. C. A., Nociti, D. L. P., Carvalho, A. A. B., Nociti, R. P., & Samara, S. I. (2021). Caracterização epidemiológica da raiva bovina no estado de Mato Grosso, Brasil, no período de 1996 a 2006. Arquivos do Instituto Biológico, 77, 601–607.
Metlin, A. Y. (2017). Modern aspects of Lyssavirus classification. Veterinary Science Today, 3, 52–57.
Ministério da Saúde. (2008)
Morato, F., Ikuta, C. Y., & Ito, F. H. (2011). Raiva: uma doença antiga, mas ainda atual. Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP, 9(3), 20–29.
Moutinho, F. F. B., Borges, F. V. B., Fernandes, P. M., Nunes, V. M. A., Rocha, M. R. D., Santos, C. S., & Faria Neto, F. (2015). Raiva em morcego não hematófago em área urbana do Município de Niterói-RJ. Revista Brasileira de Ciência Veterinária, 22(2).
Nieves, P., Rodriguez, J. F., Kessler, M. J., & Bercovitch, F. (1996). Subcutaneous rabies vaccination of pigtail macaques. Journal of Medical Primatology, 25(1), 14–16. https://doi.org/10.1111/j.1600-0684.1996.tb00187.x.
Novais, B. A. F., & Zappa, V. (2008). Raiva em bovinos–revisão de literatura. Revista Científica Eletrônica de Medicina Veterinária da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia de Garça, 10.
Oliveira, B. C. M., & Gomes, D. E. (2019). Raiva: Uma atualização sobre a doença. Revista Científica Unilago, 1(1). Organização Mundial da Saúde. 2005. Rabies; Fact Sheet n° 99. http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs099/en/index.html
OMSA. (2022)
Portal Correio. 2022. Paraíba tem 80,5 mil animais na rua e Rafaela Camaraense quer debater construção da Política Estadual de Castração. Portal Correio. Disponível em: <https://portalcorreio.com.br/paraiba-tem-805-mil-animais-na-rua-e-rafaela-camaraense-quer-debater-construcao-da-politica-estadual-de-castracao/#:~:text=A%20Para%C3%ADba%20tem%2080%2C5,30%20milh%C3%B5es%20.
Quevedo, L. de S., Hugen, G. G. P., Morais, R. M., & Quevedo, P. S. (2020). Aspectos epidemiológicos, clínico-patológicos e diagnóstico de raiva em animais de produção: Revisão. PUBVET, 14(11), 1–11. https://doi.org/10.31533/pubvet.v14n11a690.1-11
Reichmann, M. L. A. B., Pinto, H. B. F., & Nunes, V. F. P. (1999). Vacinação contra a raiva de cães e gatos. In I. Pasteur (Ed.), Manual Técnico do Instituto Pasteur (p. 32).
Rocha, S. M. (2014). Raiva silvestre: o perfil epidemiológico no Brasil (2002 a 2012). Universidade Federal de Brasília.
Rodrigues, R. C. A., Zuben, A. P. B. von, Lucca, T., & Reichmann, M. L. A. B. (2017). Campanhas de vacinação antirrábica em cães e gatos e positividade para raiva em morcegos, no período de 2004 a 2014, em Campinas, São Paulo. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 26, 621–628. https://doi.org/10.5123/s1679-49742017000300019.
Rupprecht, E. C., Hanlon, C., & Ardósia, D. (2004). Vacinação oral da vida selvagem contra a raiva: oportunidades e desafios na prevenção e controle. Developmet of Biologia, 119, 173–184.
Santos, G. R. (2016). Caracterização epidemiológica e molecular da raiva em bovinos no Estado de Pernambuco, Brasil. Universidade Estadual Paulista (Unesp).
Silva, A. S., Teles, R. C. C. C., Rabelo, M. N., Pereira, E. S., Oliveira, A. A., Jesus, J. V., Silva, R. R., Lima, P. R. B., Frias, D. F. R., & Campos, R. N. S. (2022). Aspectos epidemiológicos da raiva: Estudo descritivo. PUBVET, 16(9), 1–11. https://doi.org/10.31533/pubvet.v16n09a1218.1-11.
Silva, B. C., Santos, C. S., Divino, D. S. A., Donon, J. B., Ferreira, M. E. A., Gonçalves, N. B., Cobo, P. R., Oliveira, T. A. S., Reis, T. M., Sousa, V. P. S., & Mendes, W. A. (2021). Raiva em cães e gatos no Brasil: Análise descritiva. PUBVET, 15(10), 1–5. https://doi.org/10.31533/pubvet.v15n10a945.1-5.
Šimić, I., Lojkić, I., Krešić, N., Cliquet, F., Picard-Meyer, E., Wasniewski, M., Ćukušić, A., Zrnčić, V., & Bedeković, T. (2018). Molecular and serological survey of lyssaviruses in Croatian bat populations. BMC Veterinary Research, 14(1), 1–8. https://doi.org/10.1186%2Fs12917-018-1592-z.
Vargas, A., Romano, A. P. M., & Merchán-Hamann, E. (2019). Human rabies in Brazil: a descriptive study, 2000-2017. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 28, e2018275.
Velasco-Villa, A., Mauldin, M. R., Shi, M., Escobar, L. E., Gallardo-Romero, N. F., Damon, I., Olson, V. A., Streicker, D. G., & Emerson, G. (2017). The history of rabies in the Western Hemisphere. Antiviral Research, 146, 221–232. https://doi.org/10.1016/j.antiviral.2017.03.013.
Vieira, T. J. S. (2023). Vigilância epidemiológica da raiva no Brasil em uma perspectiva de saúde única: desafios e estratégias. Centro Universitário do Planalto Central Apparecido dos Santos - UNICEPLAC.
Vigilato, M. A. N., Clavijo, A., Knobl, T., Silva, H. M. T., Cosivi, O., Schneider, M. C., Leanes, L. F., Belotto, A. J., & Espinal, M. A. (2013). Progress towards eliminating canine rabies: policies and perspectives from Latin America and the Caribbean. Philosophical Transactions of the Royal Society B: Biological Sciences, 368(1623), 20120143. https://doi.org/10.1098/rstb.2012.0143.
Vuta, V., Picard-Meyer, E., Robardet, E., Barboi, G., Motiu, R., Barbuceanu, F., Vlagioiu, C., & Cliquet, F. (2016). Vaccine-induced rabies case in a cow (Bos taurus): Molecular characterisation of vaccine strain in brain tissue. Vaccine, 34(41), 5021–5025.
Wada, M. Y., Rocha, S. M., & Maia-Elkhoury, A. N. S. (2011). Situação da raiva no Brasil, 2000 a 2009. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 20(4), 509–518.
Witt, A. A., Donini, M. A. W., Predebon, J., Diedrich, G., & Prato, R. (2012). Monitoramento de morcegos (quiroptera) como estratégia de vigilância da circulação do vírus da raiva no Rio Grande do Sul. Revista de Educação Continuada Em Medicina Veterinária e Zootecnia Do CRMV-SP, 10(2/3), 68.
World Health Organization. 2013. WHO Expert Consultation on Rabies: second report. Disponível em: <https://apps.who.int/iris/handle/10665/85346>. Acesso em: 20/08/2023.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Thainá Aparecida Pereira Moura Cerqueira, Rafael Moreira Ancora da Luz, Matheus Lopes Ribeiro, Giovana Côrtes Amorim, Camila Schulze Ramos, Juliana de Almeida Coelho, Caio de Souza Eiras, Clayton Bernardinelli Gitti
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Você tem o direito de:
Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato
Adaptar — remixar, transformar, e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial.
O licenciante não pode revogar estes direitos desde que você respeite os termos da licença. De acordo com os termos seguintes:
Atribuição
— Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso. Sem restrições adicionais
— Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.