Avaliação do equilíbrio dos cascos de equinos criados a pasto e estabulados na Bahia

Autores

  • Fransael Araújo da Silva Universidade Federal do Paraná
  • Liliane Aparecida Oliveira de Paula Universidade Federal do Paraná
  • Maristela de Cássia Seudo Lopes Universidade Federal do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.31533/pubvet.v14n11a683.1-5

Palavras-chave:

balanceamento do casco, cavalo, podal

Resumo

Objetivou-se avaliar o equilíbrio dos cascos de equinos criados a pasto e estabulados no litoral norte da Bahia. Para isso 43 equinos, sem raça definida, peso médio de 300 a 400 kg, ambos os sexos, sendo 21 animais criados a campo na Fazenda Campo Grande em Crisópolis e na Fazenda experimental da Universidade Federal da Bahia em Entre- Rios e 22 cavalos criados em estábulos na Cavalaria da Polícia Militar da Bahia. Foram avaliadas as seguintes mensurações: comprimento de pinça (p), altura de talão (t), comprimento (a) e largura de sola (b) e ângulo do casco (A) dos membros torácicos e pélvicos. Constatou-se que os animais estabulados apresentaram maior comprimento, menor largura de sola e menor altura de talão, porém sem diferença no comprimento de pinça e ângulo do casco de ambos os membros pélvicos e torácicos. Independentemente do manejo, constatou-se que os membros torácicos apresentam maiores valores nas medidas p, t, a e b e menores valores em A, demonstrando serem maiores que os membros pélvicos. Embora o casqueamento e ferrageamento sejam empregados para manutenção do equilíbrio dos cascos, no presente estudo os animais mantidos em baia apresentaram cascos menos largos e mais compridos do que os criados a pasto, demonstrando que os desequilíbrios das medições do casco foram mais significativos nos animais estabulados, ou seja, nos animais que são casqueados frequentemente, o que pode acarretar em problemas futuros.

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Publicado

23-10-2020

Edição

Seção

Medicina veterinária

Como Citar

Avaliação do equilíbrio dos cascos de equinos criados a pasto e estabulados na Bahia. (2020). Pubvet, 14(11). https://doi.org/10.31533/pubvet.v14n11a683.1-5