Modelo para substituição do uso de animais para a prática de palpação equina no ensino da medicina veterinária
DOI:
https://doi.org/10.31533/pubvet.v16n12a1284.1-8Palavras-chave:
Manequim, métodos, modelo substituto ,reproduçãoResumo
A utilização de animais vivos para experimentos didáticos ou científicos sofre forte questionamento por parte de ONGs de proteção animal, pela sociedade, até mesmo pelo perfil dos alunos que ingressam as universidades, onde se questiona a ética na utilização de animais vivos no ensino prático, além do bem-estar animal. Foi desenvolvido um modelo manequim alternativo com materiais de fácil acesso e manipulação. O manequim ‘AGUIRRE’ serve para a prática da palpação de útero e ovários, proporcionando aos alunos um pouco das sensações, estimulando os sentidos, como a força que se deve exercer e, cada porção do sistema reprodutor feminino, na forma como se faz o esvaziamento do reto para uma melhor definição das estruturas a serem avaliadas pelo médico veterinário.
Referências
Andrade, J. N. B. M. (2009). Apresentação de um dispositivo artesanal para treinamento de aplicação de nós cirúrgicos. Clínica Veterinária, 14(83), 42–43.
Balcombe, J. (2004). Humane education’s expanding niche. Journal of Applied Animal Welfare Science, 7(3), 221–223.
Barbudo, C. R. (2006). O uso prejudicial de animais como recurso didático.
Bones, V. C., & Molento, C. F. M. (2012). Alternativas ao uso de animais de laboratório no Brasil. Veterinária Em Foco, 10(1), 103–112.
BRASIL. Lei Federal nº 11.794/2008. Regulamenta o inciso VII do § 1o do art.225 da Constituição Federal, estabelecendo procedimentos para o uso cientifico de animais; revoga a Lei nº 6.638, de 8 de maio de 1979 e dá outras providências. Diário Oficial da União [ da República Federativa do Brasil]. Brasília, 08 out. 2008ª. Seção 1, p.9.
Buyukmihci, N. C. (2007). Non-violence in surgical training. REDVET, 8(12B), 1–35.
Calazans, N. C. (2013). O ensino e o aprendizado práticos da anatomia humana: uma revisão de literatura. Medicina.
Cazarin, K. C. C., Corrêa, C. L., & Zambrone, F. A. D. (2004). Redução, refinamento e substituição do uso de animais em estudos toxicológicos: uma abordagem atual. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas, 40(3), 289–299.
Ciffoni, E. M. G., Sant, D. de M. G., Acco, A., Neto, J. T. B., & Lima Evangelista, C. A. (2001). Comitê de Ética em Pesquisa Envolvendo Experimentação animal da Universidade Paranaense-CEPEEA/UNIPAR. Arquivos de Ciências Veterinárias e Zoologia Da UNIPAR, 4(2), 207–214.
Coscarelli, C. V. (1998). O uso da informática como instrumento de ensino-aprendizagem. Presença Pedagógica, 4(20), 37–45.
Costa Neto, J. M., Martins Filho, E. F., Carneiro, R. L., Moraes, V. J., & Teixeira, D. M. (2011). Importância do estágio na formação do cirurgião. Revista Ciência Em Extensão, 7(2), 110–114.
Diniz, R., Duarte, A. L. A., Oliveira, C. A. S., & Romiti, M. (2006). Animais em aulas práticas: podemos substituí-los com a mesma qualidade de ensino? Revista Brasileira de Educação Médica, 30(2), 31–40. https://doi.org/10.1590/s0100-55022006000200005.
Flato, U. A. P., & Guimarães, H. P. (2011). Educação baseada em simulação em medicina de urgência e emergência: a arte imita a vida. Revista Brasileira de Clinica Médica, 9(5), 360–364.
Freitas, A. I. A., & Rosato, G. R. (2011). Estudo ético e científico sobre o uso de métodos alternativos no ensino de práticas cirúrgicas na Medicina Veterinária. PUBVET, 5(9), Art-1050. https://doi.org/10.22256/pubvet.v5n9.1053.
Hansen, L. A., & Boss, G. R. (2002). Use of live animals in the curricula of US medical schools: survey results from 2001. Academic Medicine, 77(11), 1147–1149. https://doi.org/10.1097/00001888-200211000-00018.
Jukes, N., & Chiuia, M. (2003). From guinea pig to computer mouse. In Alternative methods for a progressive, humane education.
Knight, A. (1999). Alternatives to the harmful use of animals in physiology teaching laboratories (p. 121).
Knight, A. (2007). Humane teaching methods prove efficacious within veterinary and other biomedical education. AATEX, 14, 213–220.
Lima, K. E. C., Mayer, M., Carneiro-Leão, A., & Vasconcelos, S. (2008). Conflito ou convergência? percepções de professores e licenciandos sobre ética no uso de animais no ensino de zoologia. Investigações Em Ensino de Ciências, 13(3), 353–369.
Magalhães, M., & Ortêncio Filho, H. (2006). Alternativas ao uso de animais como recurso didático. Arquivos de Ciências Veterinárias e Zoologia Da UNIPAR, 9(2), 147–154.
Matera, J. M. (2008). O ensino de cirurgia: da teoria à prática. Ciência Veterinária Nos Trópicos, 11, 92–101.
Mota, A. M. V., Benevides, A. M. L. N., Rebouças, N. F., Melo, S. R., Pôrto, V. C., & Silva Filho, A. R. (2009). Treinamento para a colecistectomia videolaparoscópica em manequins plásticos. Revista Do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, 36, 173–176. https://doi.org/10.1590/s0100-69912009000200016.
Oliveira, H. P. (2008). Situação atual do ensino da técnica cirúrgica e da clínica cirúrgica. Ciência Veterinária Nos Trópicos, 11(2), 93–94.
Otoch, J. P., Pereira, P. R. B., Ussami, E. Y., Zanoto, A., Vidotti, C. A., & Damy, S. B. (2012). Alternativas ao uso de animais no ensino de técnica cirurgica. Revista Da Sociedade Brasileira de Ciência Em Animais de Laboratório, 1(1), 33–40.
Presgrave, O. A. F. (2002). Alternativas para animais de laboratório: do animal ao computador. In A. Andrade, S. C. Pinto, & R. S. Oliveira (Eds.), Animais de laboratório: criação e experimentação. Edotora Fiocruz.
Raymundo, M. M., & Goldim, J. R. (2004). Diretrizes para a utilização de animais em experimentos científicos.
Reis, P. C., & Tréz, T. A. (2009). A experimentação animal na Universidade Federal de Goiás: elementos para uma abordagem crítica. Revista Contrapontos, 9(2), 77–89.
Rezende, A. H., Peluzio, M. do C. G., & Sabarense, C. M. (2008). Experimentação animal: ética e legislação brasileira. Revista de Nutrição, 21, 237–242.
Rivera, E. A. B., Amaral, M. H., & Nascimento, V. P. (2006). Ética e bioética aplicadas à medicina veterinária. Editora da Universidade Federal de Goiás.
Rowan, A. N., & Andrutis, K. A. (1990). Alternatives: A socio-political commentary from the USA. Alternatives to Laboratory Animals, 18(1), 3–10. https://doi.org/10.1177/026119299001800102.1.
Russell, W. M. S., & Burch, R. L. (1959). The principles of humane experimental technique. Methuen.
Schnaider, T. B., & Souza, C. (2003). Aspectos éticos da experimentação animal. Revista Brasileira de Anestesiologia, 53(2), 278–285.
Seixas, M. M., Virgens, J. H. A., Melo, S. M. B., & van Herk, A. G. S. (2010). Consciência na substituição do uso de animais no ensino: aspectos históricos, éticos e de legislação. Revista Brasileira de Direito Animal, 5(6).
Silva, R. M. G., Matera, J. M., & Ribeiro, A. A. C. M. (2003). Avaliação do método de ensino da técnica cirúrgica utilizando cadáveres quimicamente preservados. Revista de Educação Continuada Em Medicina Veterinária e Zootecnia Do CRMV-SP, 6(1/3), 95–102.
Tudury, E. A., & Potier, M. A. (2008). Métodos substitutivos ao uso de animais vivos no ensino-métodos alternativos para aprendizado prático da disciplina técnica cirúrgica veterinária. Ciência Veterinária Nos Trópicos, 11(1), 92–95.
Zanetti, M. B. F. (2009). O uso experimental de animais como instrumento didático nas práticas de ensino no curso de medicina veterinária. IX Congresso Nacional de Educação–EDUCERE. III Encontro Sul Brasileiro de Psicopedagogia.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Renato Aguirre da Silva
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Você tem o direito de:
Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato
Adaptar — remixar, transformar, e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial.
O licenciante não pode revogar estes direitos desde que você respeite os termos da licença. De acordo com os termos seguintes:
Atribuição
— Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso. Sem restrições adicionais
— Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.
