Leishmaniose visceral canina: Revisão
DOI:
https://doi.org/10.31533/pubvet.v16n10a1245.1-20Palavras-chave:
Cães, epidemiologia, leishmaniose, mosquito-palha, zoonoseResumo
A Leishmaniose Visceral Canina (LVC) é uma doença zoonótica causada no Brasil pelo protozoário Leishmania chagasi. A transmissão ocorre, principalmente, pela picada do vetor Lutzomyia longipalpis (mosquito-palha), que se infecta ao se alimentar de sangue do cão doente e, depois, transmite o parasita para outros animais e para o homem. Trata-se de um importante problema de saúde pública, que afeta em torno de 3.500 pessoas por ano, em todos os Estados brasileiros, com taxa de mortalidade em torno de 8%. O protozoário ataca, preferencialmente, o sistema imunológico dos cães acometidos, provocando sinais clínicos inespecíficos em vários sistemas fisiológicos. Em até 80% dos casos os animais infectados podem não fazer soroconversão e se manter assintomáticos, tornando difícil o diagnóstico e o controle da doença. A política pública determinada pelo Ministério da Saúde no Manual de Vigilância e Controle da Leishmaniose Visceral prevê a eutanásia dos cães soropositivos, já que eles funcionam como reservatórios do protozoário. Todavia, desde 2016, existe a permissão para tratar individualmente os animais doentes com um medicamento leishmanicida que foi registrado e liberado no Brasil. Este estudo faz uma revisão de literatura sobre a Leishmaniose Visceral Canina, com abordagens sobre etiologia, epidemiologia, patogenia, manifestações clínicas, métodos diagnósticos, terapias e estratégias de controle da doença. Traz ainda discussões sobre a política pública brasileira vigente e as propostas para melhorar o diagnóstico e a prevenção dessa zoonose endêmica em várias regiões do país.
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Copyright (c) 2022 Adriana Lopes de Freitas, Aline Sayumi Kinoshita, Bruna Zambelli Pimentel, Débora Auricchio Malheiros, Eliane Rodrigues Oliveira, Gabriela Yasmin da Silva Nascimento, Juliana Beatriz Júlio, Juliana Moreira Paes, Thaina Maria Silva Amorim, Thaísa Lopes Araújo, Bruno Ferreira Pedro Longo
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