Influência da administração de dexmedetomidina no requerimento de propofol para a indução da anestesia
DOI:
https://doi.org/10.31533/pubvet.v16n10a1244.1-7Palavras-chave:
Cães, dexmedetomidina, medicação pré-anestésica, morfinaResumo
A dexmedetomidina é o mais recente α2 agonista e tem demonstrado ser uma excelente opção como medicação pré-anestésica (MPA). Objetivou-se avaliar os efeitos cardiorrespiratórios e sedativos da dexmedetomidina isolada ou associada a morfina e a influência no requerimento de propofol para a indução da anestesia em cães. Utilizou-se 28 fêmeas caninas, sem raça definida, pesando em média 14,23 kg ± 4,34, as quais foram alocadas em 4 grupos de MPA, dexmedetomidina 2,5 μg/kg (GI), dexmedetomidina 5 μg/kg (GII), dexmedetomidina 2,5 μg/kg em associação com morfina 0,5 mg/kg (GIII) e dexmedetomidina 5 μg/kg associado à morfina 0,5 mg/kg (GIV). Verificou-se a frequência cardíaca (FC), frequência respiratória (FR) e pressão arterial sistólica (PAS) antes da administração da MPA (M-15) e 15 minutos após (M0), além do grau de sedação e o requerimento de propofol após a indução da anestesia. A FC no GII reduziu 45,88% entre momentos e no GIV 47,75%. A FR no GII foi 13,8% maior em M-15. A PAS reduziu 7% no GIII e 6,67% no GI e GIV. O escore total de sedação teve 8 pontos a mais no GIII e IV do que no GI. Para a indução da anestesia, necessitou-se de 4,1 ± 1,5 mg/kg de propofol no GI, 3,2 ± 0,6 mg/kg no GII, 2,8 ± 0,7 mg/kg no GIII e 2,4 ± 0,3 mg/kg no GIV. Por fim, a associação de dexmedetomidina e morfina necessitou um menor requerimento de propofol, evitando assim os efeitos deletérios relacionados à altas doses desse fármaco.
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Copyright (c) 2022 Louisa Clara Custodio de Oliveira, Felipe Comassetto, Átila Costa, Vanessa Massumi Kaneko
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