Tratamento crioterápico após ceratectomia para carcinoma de células escamosas em um cão: Relato de caso

Autores

  • Vinicius Shido Nagata ANCLIVEPA - São Paulo
  • Pedro Mancini . Universidade de Marília e Mestre em Cirurgia na Universidade de São Paulo.
  • Angélica Massumi Komura Ito . .

DOI:

https://doi.org/10.31533/pubvet.v16n07a1170.1-7

Palavras-chave:

Carcinoma de células escamosas corneano, ceratectomia lamelar, neoplasia corneana, pannus

Resumo

As neoplasias oculares representam uma crescente na rotina oftalmológica veterinária. O carcinoma de células escamosas (CCE) era descrito como rara em cães; porém, houve um aumento dos casos devido às diferentes etiologias. A presença de ceratites crônicas e a exposição à radiação ultravioleta são alguns desses fatores. O presente trabalho, teve como objetivo relatar a crioterapia, técnica que foi efetiva no tratamento do CCE. Foi atendido um cão de 13 anos, sem raça definida, em um centro veterinário em Londrina, Paraná, apresentando uma neoformação no olho direito. Ao exame oftálmico, não constatou nenhuma outra alteração. Os reflexos pupilares diretos e consensuais estavam presentes, assim como a pressão intraocular era de 12 mmHg. Realizou-se a biomicroscopia com a lâmpada de fenda que mostrou o aumento da espessura e vascularização da córnea superficial, com a neoformação infiltrando o epitélio e início estromal. Diante disso, o diagnóstico de CCE e a decisão de remoção da neoplasia. Assim, foi realizada uma ceratectomia lamelar associada à técnica da crioterapia, mediante a tarsorrafia temporária. A suspeita do carcinoma é feita com base morfológica macroscópica da lesão e sua localização; porém, o diagnóstico definitivo é pelo histopatológico com exame microscópico do tecido lesado. Conclui-se que pelo seu histórico, etiologias descritas e o exame histopatológico são fundamentais para o diagnóstico do CCE.

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Publicado

14-07-2022

Edição

Seção

Medicina veterinária

Como Citar

Tratamento crioterápico após ceratectomia para carcinoma de células escamosas em um cão: Relato de caso. (2022). Pubvet, 16(07). https://doi.org/10.31533/pubvet.v16n07a1170.1-7