Cadela de oito meses de idade parasitada por Dioctophyma renale, diagnosticada por ultrassonografia abdominal

Autores

  • Lígia Bernardes Não possui

DOI:

https://doi.org/10.31533/pubvet.v16n07a1158.1-9

Palavras-chave:

Canino, diagnóstico por imagem, verme gigante do rim

Resumo

O Dioctophyma renale, também conhecido como verme gigante do rim, é um nematóide de distribuição mundial e que apesar de poder ser encontrado em outros órgãos e também livre na cavidade abdominal, se destaca por ser o único capaz de colonizar especificamente o rim, sendo mais prevalente no rim direito. Foi descrito parasitando mustelídeos, carnívoros domésticos e selvagens e, raramente, o homem. As infecções causadas por D. renale ocorrem através da ingestão de larvas que podem estar presentes em peixes, rãs ou anelídeos aquáticos pelo hospedeiro definitivo. Os sinais clínicos em geral são hematúria, inapetência e dores abdominais e lombares, contudo, os animais podem ser assintomáticos quando apenas um rim é parasitado. O diagnóstico é feito pela constatação e identificação de ovos em exame parasitológico de urina, da ultrassonografia abdominal ou ainda urografia excretora, que pode complementar o diagnóstico. O tratamento consiste na nefrectomia para casos em estágio avançado ou nefrotomia para retirada do parasita em casos com diagnóstico precoce. Nesse contexto, objetivou-se, relatar um caso de parasitismo em um canino fêmea de 6 meses de idade, atendida na clínica veterinária É o Bicho, em Rezende no Rio de Janeiro. Que apresentava como principal sinal clínico a hematúria, ressaltando a importância da ultrassonografia abdominal em modo B como método de diagnóstico rápido e eficiente na identificação do D. renale em rins de cães.

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Publicado

07-07-2022

Edição

Seção

Medicina veterinária

Como Citar

1.
Bernardes L. Cadela de oito meses de idade parasitada por Dioctophyma renale, diagnosticada por ultrassonografia abdominal. Pubvet [Internet]. 7º de julho de 2022 [citado 22º de dezembro de 2024];16(07). Disponível em: https://ojs.pubvet.com.br/index.php/revista/article/view/2846