Transfusão sanguínea em cães e gatos - Revisão

Autores

  • Veronica Jorge Babo Terra

DOI:

Palavras-chave:

transfusão sanguínea, anemia, cães e gatos, reações transfusionais

Resumo

A transfusão sanguínea representa uma valiosa ferramenta terapêutica emergencial, podendo ser até perigosa, e cujos efeitos benéficos são temporários. A terapia transfusional visa suprir as necessidades básicas para manter a vida do animal, para que haja tempo de serem tomadas as medidas específicas contra a causa primária da anemia. A tendência atual é buscar, sempre que possível, fracionar o sangue total e utilizar seus componentes, de acordo com as necessidades do paciente, a fim de reduzir os riscos de sobrecarga de volume e de reações adversas por exposição a antígenos estranhos. Existem basicamente seis grupos sanguíneos caninos, que são designados pelo principal antígeno do grupo sanguíneo (AEC 1.1, 1.2, 3, 4, 5 e 7). Foram identificados três grupos sanguíneos em felinos, denominados A, B e AB. O grupo A é o mais comum. Ao contrário do que ocorre com os cães, gatos podem apresentar anticorpos naturais, de forma que podem surgir reações transfusionais logo na primeira transfusão. Assim, a transfusão sanguínea constitui uma forma importante de terapia, capaz de salvar a vida do animal, desde que sejam tomadas as devidas precauções em relação à administração, sempre na tentativa de reduzir as possibilidades de reações transfusionais.  

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Publicado

19-09-2015

Edição

Seção

Medicina veterinária