Taxa de prenhez em vacas mestiças submetidas ao protocolo de IATF e aplicação de análogo de GnRH 12 dias após a IA
DOI:
https://doi.org/10.22256/pubvet.v5n33.1213Palavras-chave:
benzoato de estradiol, gado de corte, hormônio, lecirelina, progesterona, sincronização de ovulaçãoResumo
Objetivou-se avaliar o efeito do GnRH, administrado 12 dias após IATF, sobre a taxa de prenhez e os níveis de progesterona sérica em vacas de corte mestiças. Foram utilizadas 59 fêmeas bovinas mestiças (Bos taurus indicus x Bos taurus taurus), não-gestantes, previamente selecionadas por exame ginecológico, com escore de condição corporal (ECC) 3,0 (escala de 1 – 5). Os animais foram alocados ao acaso, em dois tratamentos: TBE (n = 30) - no dia 0 inseriu-se o dispositivo intravaginal de progesterona (Primer®) mais 2,0 mg de BE (Estrogin®), im; no dia 8, retirou-se o PRIMER e aplicaram-se 300 UI de eCG (Novormon®) e 0,15 mg de PGF2α (Prolise®), im; no dia 9, aplicou-se 1 mg de BE, im, e realizou-se a IATF 48-56 horas após a retirada do PRIMER; e TBEGnRH12 (n = 29): o protocolo foi similar ao do TBE, porém com administração de 25 µg de GnRH (Gestran Plus®, Lecirelina) no dia 12 após a IA. No dia 35, após IA, foi feito o diagnóstico de gestação por exames ultrassonográficos pela via transretal. A taxa de prenhez foi analisada por regressão logística. Observou-se que 53,33% das vacas (16/30) no TBE e 37,93% (11/29) no TBEGnRH12 ficaram gestantes após o primeiro serviço. Não foi observada diferença entre a taxa de prenhez dos animais dos tratamentos (P > 0,05). Não se observou diferença entre as concentrações de P4 (TBE= 3,88 ng/mL e TBEGnRH12 = 3,12 ng/mL), entre as fêmeas dos tratamentos (P > 0,05). A administração do análogo de GnRH, no dia 12 após a IATF, não influenciou a taxa de prenhez e nem a concentração de progesterona.
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Copyright (c) 2011 Guilherme Silva Moura, Ciro Alexandre Alves Torres, Fabrício Albani Oliveira, Vinicio Araujo Nascimento, Alexandro Rubim Dias, Marcia Dias
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