Avaliação do potencial reservatório do cão na Leishmaniose visceral em dois municípios do Estado do Ceará

Autores

  • Marlos Medeiros Chaves
  • Maria Jânia Teixeira
  • Margarida Maria Lima Pompeu
  • Raimundo Nonato Sousa
  • José Wellington Oliveira Lima

DOI:

https://doi.org/10.22256/pubvet.v7n15.1568

Palavras-chave:

Leishmaniose visceral canina, infectividade, reservatório, sinais clínicos, xenodiagnóstico

Resumo

Este estudo teve o objetivo de avaliar o potencial reservatório do cão na leishmaniose visceral (LV), bem como identificar os possíveis sinais clínicos mais freqüentes associados à infectividade e soropositividade. Cães com sorologia positiva (n=38) e negativa (n=11) para o teste de ELISA foram submetidos a experimentos de xenodiagnóstico a fim de se determinar a infectividade para o inseto vetor Lutzomyia longipalpis. Foi observado infectividade para o Lu. longipalpis em 36,84% (14) dos cães do grupo de soropositivos e nenhum dos soronegativos (p <0,05). Os sinais clínicos de emagrecimento e onicogrifose mostraram estar associados com soropositividade e infectividade. Cães mais jovens (< 3 anos) infectaram flebótomos com uma freqüência mais elevada. Estes resultados confirmam a importância do cão na epidemiologia da LV como fonte de infecção para o flebótomo e indicam que os sinais clínicos de emagrecimento, onicogrifose e idade são um forte indicativo do potencial de infectividade.

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Publicado

09-11-2016

Edição

Seção

Medicina veterinária

Como Citar

1.
Chaves MM, Teixeira MJ, Pompeu MML, Sousa RN, Lima JWO. Avaliação do potencial reservatório do cão na Leishmaniose visceral em dois municípios do Estado do Ceará. Pubvet [Internet]. 9º de novembro de 2016 [citado 22º de dezembro de 2024];7(15). Disponível em: https://ojs.pubvet.com.br/index.php/revista/article/view/1832