Paralisia de membros pélvicos em reprodutor caprino causada por Linfadenite Caseosa no Estado de Sergipe

Autores

  • Huber Rizzo
  • Jeferson Silva Carvalho
  • Gabriel José Moura Fraga
  • Mario José Silva Lauria
  • Pablo Hoentsch Languidey

DOI:

https://doi.org/10.22256/pubvet.v8n22.1812

Palavras-chave:

bode,  Corynebacterium pseudotuberculosis e radiografia

Resumo

Um bode da raça Anglo Lubiana de quatro anos, utilizado como reprodutor em consórcio por quatro criadores, apresentou súbita paralisia dos membros posteriores e conseqüente decúbito esternal durante estação de monta. Ao exame clínico o caprino apresentou sensibilidade na região das últimas vértebras torácicas (T11 a T13) sendo que caudal ao mesmo o animal era insensível e não possuía tônus muscular e cranial ao ponto apresentava sensibilidade e atividades motoras normais. No exame radiológico detectou-se aumento do espaço intervertebral entre T11, T12 e T13 e deslocamento caudal da T13 com conseqüente redução do espaço entre T13 e C1. O caprino não respondeu ao tratamento clínico conservativo e foi eutanasido. A necropsia foi observada fratura bilateral dos processos transversos na região dorsal das últimas vértebras torácicas e extravasamento de material caseoso.  Ventral a região, no interior da cavidade torácica, foi observado aumento de volume delimitado por cápsula de dimensões de 7,0 x 4,5cm, disposta medial e a direita das vértebras.O isolamento do material identificou-se Corynebacterium pseudotuberculosis como agente etiológico. O uso consorciado de reprodutores os expõe a diferentes tipos de manejo sanitários, aumentando os risco de infecção e disseminação de enfermidades entre os rebanhos principalmente a Linfadente Caseosa devido sua fácil e rápida disseminação causando grandes prejuízos econômicos e genéticos, principalmente quando há formação de abscessos em vísceras levando ao óbito.

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Publicado

17-07-2015

Edição

Seção

Medicina veterinária

Como Citar

Paralisia de membros pélvicos em reprodutor caprino causada por Linfadenite Caseosa no Estado de Sergipe. (2015). Pubvet, 8(22). https://doi.org/10.22256/pubvet.v8n22.1812

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