Sistema Digestório das Aves e o Glicerol na Dieta de Frangos de Corte: Revisão
DOI:
https://doi.org/10.22256/pubvet.v9n8.369-380Palavras-chave:
avicultura, glicerol, histologiaResumo
A busca pela máxima eficiência alimentar, tem se tornado motivo de preocupação para avicultores e pesquisadores da área. Um alimento balanceado de maneira adequada para um animal é nutricionalmente completo quando: reduz o estresse, minimiza deficiências, melhora a competência imunológica e produz carcaça de qualidade, com melhor desempenho e maior lucratividade. Os fatores que nos levam a pesquisar o uso da glicerina na alimentação animal são a preocupação ambiental, devido a crescente produção de biodiesel, que acarreta aumento da glicerina gerada e o seu grande potencial energético, pois, a glicerina contém glicerol em sua composição, sendo que este possui alta energia bruta, tornando possível o uso da glicerina bruta como ingrediente energético incorporado em rações animais. O Sistema digestório das aves compreende os seguintes componentes: boca, esôfago, inglúvio (papo), estômago glandular (pró-ventrículo), estômago mecânico (moela ou ventrículo), intestino delgado (formado por duodeno, jejuno e íleo), intestino grosso (cecos, colon e reto) e cloaca. Observa-se que os componentes com maior participação na glicerina são glicerol, água e lipídios. Glicerol é o principal componente da glicerina, sendo este altamente energético. Em dietas de frango de corte, o nível crítico recomendado de inclusão de glicerol é de 10%, sendo que a adição de valores superiores a essa recomendação podem ocasionar redução de desempenho, além de afetar o metabolismo dos triglicerídeos, induzindo a adaptações bioquímicas e fisiológicas.
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Copyright (c) 2015 Denise Cerqueira de Sousa, Nadja Lamonye Alves de Oliveira, Leilane Rocha Barros Dourado, Guilherme José Bolzani de Campos Ferreira
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