Perfil espermático de touros da raça Sindi

Autores

  • Bárbara Tatiane Oliveira Crisóstomo
  • Leone de Brito Silva
  • Danillo Velloso Ferreira Murta
  • Roberta Veloso Rebello
  • Silene Maria Barreto
  • Lucélia Karoline Gonçalves Barbosa
  • Daniele Carolina Rodrigues Xavier
  • Lucas Aquino Rodrigues
  • José Alcides de Castro Machado Ribeiro

DOI:

https://doi.org/10.22256/pubvet.v10n2.163-167

Palavras-chave:

Andrologia, circunferência escrotal, morfologia espermática, Sindi

Resumo

O exame andrológico é uma importante ferramenta na seleção de touros melhoradores do rebanho, pois possibilita a identificação de problemas de infertilidade e subfertilidade dos machos, maximizando o uso destes animais na estação de monta e melhorando consideravelmente os índices de prenhez do plantel. O propósito deste trabalho foi descrever o perfil espermático de touros da raça Sindi, de uma fazenda na cidade de São João da Ponte, no norte de Minas Gerais. Foram avaliados 11 touros separados em dois grupos G1 < 36 meses (n=6) e G2 > 36 meses (n=5) criados a pasto. Os animais foram inicialmente pesados e identificados, mensurada a circunferência escrotal, onde se obteve uma média de 33,8 cm para o G1 e de 38,2 cm para o G2 e, posteriormente, foi realizada a coleta do sêmen com o uso do eletroejaculador. O ejaculado foi submetido à análise microscópica para avaliação de turbilhonamento motilidade, e vigor obtendo-se os valores de motilidade de 78,4 e 65%, vigor 3,5 e 2,6 e turbilhonamento 3 e 2,4 para G1 e G2 respectivamente. Uma amostra deste ejaculado, foi submetida a exame de morfologia espermática, utilizando-se o corante rosa bengala em preparação úmida e a técnica de esfregaço utilizando o corante hematoxilina eosina. Os resultados obtidos para o G1 foram 1,8 % de defeitos menores e 7,8% de defeitos maiores na técnica com o corante rosa bengala e 1,2 % e 12,3 % de defeitos maiores e menores respectivamente com hematoxilina eosina. O G2 apresentou valores de 2,4 e 9,8 % para defeitos maiores e menores com coloração rosa bengala e 0,7 e 9,4 % para defeitos maiores e menores utilizando-se a hematoxilina eosina.

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Publicado

28-09-2016

Edição

Seção

Reprodução animal

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