Ecofisiologia de plantas forrageiras
DOI:
https://doi.org/10.22256/pubvet.v10n9.666-679Palavras-chave:
estresse da planta, fatores bióticos e abióticos, respostas morfofisiológicasResumo
O trabalho foi desenvolvido com o objetivo de realizar uma revisão acerca da importância da ecofisiologia das plantas forrageiras, ao abordar os impactos dos fatores bióticos e abióticos sobre as plantas e suas respostas morfofisiológicas. O estresse físico ocasionado pela compactação do solo prejudica o desenvolvimento do sistema radicular, sendo apresentada como resposta da planta maior emissão de raízes laterais como alternativa para explorar maior volume de solo. A condição de alagamento prejudica as espécies forrageiras de maneira diferenciada. Nesse ambiente, as plantas mais adaptadas apresentam a formação de raízes adventícias. Na condição de seca as plantas tolerantes possuem a capacidade de aprofundar o sistema radicular, além de possuírem modificações anatômicas e fisiológicas para sobreviverem. O pastejo diminui o aparato fotossintético das plantas e para recuperarem da desfolhação e manterem produtivas ocorrem alterações na população de perfilhos e na relação entre fonte e dreno dos órgãos remanescentes. No ambiente de sombra o maior limitante é a baixa radiação solar. As forrageiras sob a influencia da sombra priorizam a partição de fotoassimilados para a parte aérea em detrimento das raízes e, também, possuem adaptações anatômicas e fisiológicas na lâmina foliar para interceptar e absorver maior quantidade de luz. A deficiência de nutrientes prejudica o crescimento da comunidade de plantas, como alternativa as mesmas estimulam o desenvolvimento do sistema radicular com o objetivo de suprir a demanda por esse recurso. As adaptações da planta aos fatores bióticos e abióticos promovem alterações nas suas características para garantir a sobrevivência, mas que não necessariamente implicam em manutenção da produção dos órgãos de interesse. Contudo, tais modificações devem ser conhecidas para respeitar os limites de utilização e garantir a eficiência de produção das forrageiras.
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Copyright (c) 2016 Róberson Machado Pimentel, Geraldo Fábio Viana Bayão, Daiana Lopes Lelis, Alex Júnio da Silva Cardoso, Filipe Vélez Saldarriaga, Carlos Cicinato Vieira Melo, Filipe Bittencourt Machado de Souza, Ana Claúdia de Souza Pimentel, Dilermando Miranda da Fonseca, Manoel Eduardo Rozalino Santos
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