Ecofisiologia de plantas forrageiras

Autores

  • Róberson Pimentel
  • Geraldo Fábio Viana Bayão
  • Daiana Lopes Lelis
  • Alex Júnio da Silva Cardoso
  • Filipe Vélez Saldarriaga
  • Carlos Cicinato Vieira Melo
  • Filipe Bittencourt Machado de Souza
  • Ana Claúdia de Souza Pimentel
  • Dilermando Miranda da Fonseca
  • Manoel Eduardo Rozalino Santos

DOI:

https://doi.org/10.22256/pubvet.v10n9.666-679

Palavras-chave:

estresse da planta, fatores bióticos e abióticos, respostas morfofisiológicas

Resumo

O trabalho foi desenvolvido com o objetivo de realizar uma revisão acerca da importância da ecofisiologia das plantas forrageiras, ao abordar os impactos dos fatores bióticos e abióticos sobre as plantas e suas respostas morfofisiológicas. O estresse físico ocasionado pela compactação do solo prejudica o desenvolvimento do sistema radicular, sendo apresentada como resposta da planta maior emissão de raízes laterais como alternativa para explorar maior volume de solo. A condição de alagamento prejudica as espécies forrageiras de maneira diferenciada. Nesse ambiente, as plantas mais adaptadas apresentam a formação de raízes adventícias. Na condição de seca as plantas tolerantes possuem a capacidade de aprofundar o sistema radicular, além de possuírem modificações anatômicas e fisiológicas para sobreviverem. O pastejo diminui o aparato fotossintético das plantas e para recuperarem da desfolhação e manterem produtivas ocorrem alterações na população de perfilhos e na relação entre fonte e dreno dos órgãos remanescentes. No ambiente de sombra o maior limitante é a baixa radiação solar. As forrageiras sob a influencia da sombra priorizam a partição de fotoassimilados para a parte aérea em detrimento das raízes e, também, possuem adaptações anatômicas e fisiológicas na lâmina foliar para interceptar e absorver maior quantidade de luz. A deficiência de nutrientes prejudica o crescimento da comunidade de plantas, como alternativa as mesmas estimulam o desenvolvimento do sistema radicular com o objetivo de suprir a demanda por esse recurso. As adaptações da planta aos fatores bióticos e abióticos promovem alterações nas suas características para garantir a sobrevivência, mas que não necessariamente implicam em manutenção da produção dos órgãos de interesse. Contudo, tais modificações devem ser conhecidas para respeitar os limites de utilização e garantir a eficiência de produção das forrageiras.

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Publicado

31-08-2016

Edição

Seção

Pastagem e forragicultura