Crescimento compensatório em tilápias do Nilo (Oreochromis niloticus)
DOI:
https://doi.org/10.22256/PUBVET.V11N7.646-651Palavras-chave:
Ganho compensatório,linhagem,restrição alimentarResumo
A tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus) apresenta boas características para produção dentre as espécies de peixes cultivadas no Brasil, devido a inúmeras qualidades zootécnicas e com isso sua produção vem aumentando a cada ano. O presente estudo teve como objetivo geral avaliar o crescimento compensatório em tilápias do Nilo da linhagem Genomar Supreme geração 14. Peixes de aproximadamente 380 g foram cultivados em dois sistemas de recirculação de água. Em um dos tratamentos as tilápias ficaram em restrição alimentar durante 7 dias, e após este período voltaram a ser alimentadas até os 21 dias do tratamento, enquanto o outro sistema foram alimentadas diariamente com uma mesma ração comercial com o teor de proteína bruta de 28%. Aos 0, 7 e 21 dias foi feito uma amostragem de 12 peixes de cada tratamento. Os parâmetros da água foram considerados ideais para o cultivo da espécie. O comprimento padrão, o perímetro corporal e o perímetro do pedúnculo não apresentaram diferença estatística significativa nas diferentes idades e nos diferentes tratamentos. Aos 7 dias, (após o período de jejum) constou-se que o peso (333,75g) do grupo restrição foi menor quando comparado ao grupo controle (393,14g), porém aos 21 dias o peso das tilápias 407,14 e 402,40 (controle e restrição, respectivamente) nos dois tratamentos não apresentou diferença estatística, indicando uma compensação total. O peso do filé também obteve uma diferença estatística aos 7 dias 62,64 e 49,26g (controle e restrição, respectivamente). Em nossos estudos concluímos que curtos períodos de tempo de restrição alimentar (jejum) promove um ganho compensatório em tilápias do Nilo, podendo indicar uma boa estratégia para diminuir os custos de produção.
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Copyright (c) 2017 Rondinelle Artur Simões Salomão, Vitor Gestinari Drimel, Vander Bruno dos Santos
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