Nematoides gastrintestinais na ovinocultura de corte sob regime de pastejo

Autores

  • Francisca Fernanda da Silva Roberto Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • Gelson dos Santos Difante Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • Antonio Leandro Chaves Gurgel Universidade Federal do Rio Grande do Norte

DOI:

https://doi.org/10.22256/pubvet.v12n4a65.1-12

Palavras-chave:

endoparasitos, Haemonchus contortus, ovinos, pasto

Resumo

A ovinocultura se faz atuante em praticamente todos os continentes, a ampla difusão da espécie se deve principalmente a seu poder de adaptação. Devido aos fatores geoclimáticos, os países tropicais e subtropicais se destacam e se estabelecem no cenário agropecuário, e o Brasil não se torna exceção nesse mercado. O Brasil por possuir parte considerável do rebanho produzido em pasto, que se constitui em uma das formas econômicas e práticas de produzir e oferecer volumoso aos ruminantes, é um dos principais produtores de carne a um dos menores custos de produção. Os climas tropicais e subtropicais além de favorecer condições ideais para a produção e desenvolvimento dos setores agrícolas e pecuários como, por exemplo, o cultivo de pastagens e a criação de ruminantes, também proporciona condições favoráveis para o desenvolvimento e sobrevivência dos nematoides gastrintestinais, que por sua vez atuam negativamente no desempenho dos animais, em especial, os ovinos. Os nematoides gastrintestinais quando não controlados podem causar prejuízos de 30 a 40% no desempenho animal, principalmente o comprometendo no desenvolvimento de animais jovens e de matrizes em período reprodutivo que são as categorias mais sensíveis, e que estão intimamente ligados ao crescimento do plantel. Os principais nematoides que acometem os pequenos ruminantes e de maior importância econômica para e exploração de ovinos são: Haemonchus contortus e Trichostrongylus axei, ambos localizados no abomaso; Trichostrongylus colubriformis, Strongyloides papillousus, Cooperia sp. e Bunostomum trigonocephalum, no intestino delgado e Oesophagostomum columbianum, Trichuris ovis, T. globulosa e Skrjabinema sp., no intestino grosso. Características morfofisiológicas das plantas forrageiras como a estrutura foliar, hábito de crescimento e produção de massa verde, associados a fatores climáticos, podem ser fatores que influenciam a permanência dos diferentes estágios de vida livre dos nematoides gastrintestinais no ambiente, pastos que não proporcionam incidência de raios solares no estrato inferior das touceiras e solos, propiciam sombreamento e umidade podendo potencializar a reinfecção dos animais.

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Publicado

17-04-2018

Edição

Seção

Medicina veterinária

Como Citar

Nematoides gastrintestinais na ovinocultura de corte sob regime de pastejo. (2018). Pubvet, 12(04). https://doi.org/10.22256/pubvet.v12n4a65.1-12