Utilização de semente de linhaça (Linum usitatissimum) na dieta de vacas leiteiras: Revisão

Autores

  • Marcio Santos Universidade Estadual de Maringá
  • Pedro Gustavo Loesia Lima Universidade Estadual de Maringá
  • Rodrigo Carvalho Ferreira Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul
  • Marcus Vinicius Morais de Oliveira Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul

DOI:

https://doi.org/10.22256/pubvet.v12n6a126.1-9

Palavras-chave:

suplementação, alternativa alimentar, metabolismo

Resumo

A utilização de lipídios na dieta de vacas leiteiras é amplamente difundida na produção animal, visto que estes possuem grande capacidade de auxiliar na recuperação do estresse durante o pós-parto, onde os animais estão em condição corporal deficiente, advindo do baixo consumo de matéria seca no estado de Balanço Energético Negativo. Os ruminantes recebem os lipídios, principalmente na forma esterificada (mono e diglicerídios) nas forragens, e nos concentrados na forma de triglicerídios. Após a ingestão dos lipídios, ocorrem modificações químicas destes no ambiente ruminal, alterando a composição e o perfil dos ácidos graxos. A semente de linhaça é muito rica em ácido linoleico (C18:2), sendo este um importante ácido graxo secretado pela glândula mamária e em humanos está associado ao combate aos radicais livres. Tais características são estudadas por profissionais de ciências agrárias para otimizar a dieta de vacas leiteiras, com o intuito de aumentar o teor de ácidos linoleicos conjugados (CLA) no leite. O objetivo da presente revisão foi facilitar o entendimento quanto às questões de metabolismo, composição do leite e desempenho de vacas leiteiras colocadas frente à suplementação com semente de linhaça.

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Publicado

06-07-2018

Edição

Seção

Nutrição e alimentação animal

Como Citar

Utilização de semente de linhaça (Linum usitatissimum) na dieta de vacas leiteiras: Revisão. (2018). Pubvet, 12(07). https://doi.org/10.22256/pubvet.v12n6a126.1-9