Osteopatia craniomandibular canina: Revisão
DOI:
https://doi.org/10.31533/pubvet.v12n7a132.1-8Palavras-chave:
afecção óssea, canino, crânioResumo
A osteopatia crânio mandibular (OCM) é uma afecção óssea rara de caráter degenerativo, osteopetrótico, autolimitante, não neoplásico, sem predileção sexual, que acomete cães na fase pré-púbere. As raças mais predispostas são as Terries em destaque para o West Highland White Terrier. Os sinais clínicos são variáveis dependendo dos ossos alterados e do grau de acometimento. Dentre os mais comuns estão febre, dor ao abrir a boca, aumento de volume da mandíbula, hiporexia e sialorreia. Os ossos do crânio são os mais acometidos, em especial, os mandibulares, os das articulações temporomandibulares e as bulas timpânicas. O diagnóstico se baseia nos achados clínicos, radiográficos e histopatológicos. As alterações radiográficas mais comuns são aumento da radiopacidade e volume das mandíbulas e das bulas timpânicas. O tratamento é sintomático, tendo como ponto principal o controle de dor e suporte nutricional. O prognóstico é heterogêneo. Os pacientes podem passar pela remissão completa da afecção ou serem submetidos à eutanásia por anquilose da articulação temporomandibular.
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Copyright (c) 2018 Nathalia das Graças Dorneles Coelho, Paula Costa de Oliveira Pinto, Breno Curty Barbosa, Fernanda dos Santos Alves, Daniela Bastos de Souza Karam Rosa, Angélica da Costa Ferreira de Souza, Paloma Helena Sanches da Silva, Sóstenes Apolo Correia Marcelino, Anelise Carvalho Nepomuceno, Renato Cesar Sacchetto Torres
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