Boas práticas no pré-abate e abate de pescado

Autores

  • Nayara Ferreira Ausente
  • Rafael Venâncio de Araújo Universidade Federal de Mato Grosso
  • Eric Costa Campos Universidade Estadual de Maringá

DOI:

https://doi.org/10.31533/pubvet.v12n7a137.1-14

Palavras-chave:

bem-estar, manejo, peixes, qualidade

Resumo

Com a crescente preocupação em se obter alimentos de qualidade, aliada ao setor da aquicultura, que cada vez mais vem se destacando em relação à tecnologia, o bem-estar animal voltado ao pescado é um ponto que precisa ser ligeiramente integrado e discutido. O abate possui várias etapas que o precedem, e todas elas influenciam na qualidade final do produto. Estas etapas são, despesca, jejum, transporte e insensibilização, que pode ocorrer por diferentes métodos, os quais afetam de maneira positiva ou negativa. Dentre as práticas que são utilizadas para o abate, se inclui aqueles que causam menor sofrimento e melhor qualidade da carne, quando realizados de modo correto, sendo, por choque elétrico, golpe letal na cabeça (com insensibilização) e secção de medula, e, os que geram sofrimento nos peixes, que são por asfixia (em ar ou no gelo) e choque térmico, os quais são os métodos mais tradicionais. Portanto, é preciso que haja a inclusão de legislação voltada ao bem-estar no abate do pescado, pois, assim como os outros animais, o peixe é um animal que possui consciência das sensações. O objetivo desta revisão é ressaltar a importância do bem-estar no manejo pré-abate e abate de pescado.

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Publicado

17-07-2018

Edição

Seção

Bem-estar e comportamento animal

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